Chegamos ao sétimo episódio da série animada do Marvel Studios, WHAT IF…?, onde após episódios mais sombrios e ousados, a casa das ideias puxa o freio para nos entregar um episódio mais cômico e voltado para um gênero mais alternativo, diferente do que poderíamos esperar com os personagens do MCU, mostrando até agora a história mais inusitada que essa série já criou!
Continuamos a fazer a nossa cobertura exclusiva das produções da Marvel Studios esse ano mega movimentado, comentando os filmes e os episódios exclusivos das novas séries do streaming Disney+, com a intenção de expandir o seu entretenimento com essas séries, debatendo os acontecimentos, falando de referências especiais aos quadrinhos e aos filmes do MCU, e quem sabe especulando o que pode vir no futuro das produções da Marvel Studios!
Estamos fazendo isso com a série WHAT IF…?, onde já comentamos o episódio da Capitã Carter, do T’Challa Senhor das Estrelas, do Serial Killer dos Vingadores, do Doutor Estranho Maligno, do Apocalipse Zumbi no MCU e da Amizade perigosa de Killmonger e Tony Stark. Agora iremos debater o episódio que já prepara terreno para o final dessa temporada!
Se acomode, pois debateremos os acontecimentos de WHAT IF…?!
O que reparamos ao longo das últimas semanas com o lançamento do WHAT IF…?, é que muitas histórias brincaram com alguns gêneros diferentes que fugiam do padrão contado nos filmes do MCU, desde do episódio 3 com a investigação de um serial killer, ou no episódio dos zumbis que flertavam com clichês de histórias desse tipo. Agora a sétima história no multiverso do MCU pegou um gênero totalmente inesperado: a das comédias adolescentes festeiras, vista em filmes como SuperBad ou Projeto X, onde acompanhamos jovens irresponsáveis que dão uma gigantesca festa para os seus colegas de escola, o que gera um caos incontrolável e destrutivo que eles precisam conter.
Vemos isso se aplicar no MCU quando descobrimos através do Vigia, que o Loki não foi criado por Odin e Frigga, pois se relembramos no primeiro filme do deus do trovão, o rei supremo de Asgard adotou um bebê de Johtunnheim como uma forma de trazer paz entre os deuses asgardianos e gigantes de gelo e assim Loki cresceu como irmão adotivo de Thor. Porém, nesse universo, Odin deixou Loki com os gigantes de gelo, e assim Thor foi criado como filho único e se tornou muito mais mimado e irresponsável do que era em seu filme solo.
Se no filme ele era totalmente arrogante e impulsivo, a ponto de até provocar uma guerra com os gigantes de gelo, nesse universo vemos que ele é apenas um adolescente irresponsável que não quer nada além de festa, e assim se configura toda a história, onde novamente somos jogados ao contexto de um dos primeiros filmes do Marvel Studios, o Novo México do primeiro filme do Thor, onde a Jane Foster e Darcy estão pesquisando a tempestade de energias cósmicas e presenciam a chegada do deus do trovão em Las Vegas, dando início a mega festa do deus nórdico.
Assim se configura a grande festa de Thor que cresce rapidamente numa proporção onde vemos muitas raças alienígenas se encontrando durante a festa, Skruuls, Saqueadores, Soberanos, membros dos guardiões da galáxia como o Drax, Mantis, Rocket, Nebula, o povo do planeta Sakaar, Howard o Pato e muito mais. O episódio que vemos é o que mais abusou do humor pastelão e infantil levantado em alguns episódios, onde por mais que vemos as constantes de histórias mais sombrias ou até mesmo um contexto sombrio contrabalanceado por humor típico das produções da Marvel, a história do Thor festeiro apostou mais no entretenimento pastelão e do absurdo de algumas cenas, como a Darcy casando com o pato Howard, ou divindades e alienígenas aloprando e fazendo palhaçadas durante a festa.
A festa é tanta que a própria Jane e Darcy participam e nesse universo alternativo, vemos que a paixão dela com o Thor nasceu de outra forma, de um jeito direto e mais voltado para o humor, vemos que eles são o típico casal apaixonado durante a adolescência, fazendo até a tatuagem de magia/ciência enquanto estão bêbados, referência da aproximação que ambos tiveram no primeiro longa do Thor, onde ele convenceu Jane que a magia do mundo nórdico é uma nova forma da física cósmica que Jane é tão devota.
Até então não seria um grande problema, porém o que descobrimos mais a frente que um sistema estelar inteiro foi destruído por conta das festanças do Thor, o que vira uma preocupação real para a SHIELD, que nesse universo é comandado pela Maria Hill, depois que o Nick Fury fica incapacitado durante a tentativa de parar a festa do Thor, o que leva a Hill a usar a grande arma secreta de Fury: a Capitã Marvel!
A festa agora despachou para França, precisamente em Paris, onde os convidados, ou até penetras do Thor, avançam cada vez mais, onde conseguimos ver até mesmo como ficou o Loki nessa realidade, pois sendo criado com gigantes de gelo e não com humanos, ele assumiu a sua verdadeira forma de gigante, ficando enorme e azul, e não demonstrando o desejo de poder que sempre almejou ter, sendo totalmente festeiro como o deus do trovão.
Porém, a festa é interrompida quando Carol Danvers tenta impedir a algazarra, o que leva ela a ser constantemente ridicularizada por toda turma do Thor, algo que seria até desmoralizante para a personagem, pois Danvers ainda se configura como uma personagem polêmica para os fãs da Marvel, suplantada a um duelo contra o deus do trovão, que se alastra no mundo todo, e mesmo assim ela não consegue derrotá-lo, tirando desvantagem da heroína mais poderosa do universo Marvel.
Sendo assim a grande ameaça causado pela festa do Thor piora quando grandes monumentos históricos ao redor do mundo são atingidos, soa como se não houvesse solução para o caos causado pela festa, porém a solução encontrada por Darcy, que juntado a referência de filmes adolescentes, que todas as festas caóticas de adolescente são resolvidas quando os pais voltam para casa e os jovens têm que limpar a confusão antes dos pais chegaram, e nisso a Jane sugere de conseguir invocar o Heindalll para chamar a Frigga, mãe de Thor, assim ela daria um jeito para que o Thor tome alguma atitude. Com ajuda do Erik Selvig, grande figura paterna de Jane que mesmo não estando no episódio ele é referenciado, ela consegue chamar Frigga e denunciar a festa do Thor, que imediatamente vai em direção à Terra, apavorando o deus do trovão quando descobre que sua mãe está vindo.
Assim começa a rápida limpeza da mega festa, com todos os monumentos sendo restaurados e tudo se estabilizando, e assim que Frigga chega ela já repara não haver nada suspeitado, justificado quando a Carol Danvers consegue dar mais veridicidade na mentira do deus do trovão ao dizer estar estudando ao invés de festejando, o que acontecesse em muitas histórias adolescentes.
Assim o episódio se encaminha para o final com o Thor querendo convidar Jane para sair, dizendo que quer levar ela para um planeta de unicórnios, que pode até ser uma piada, mas pode ser uma referência ao Korbinitas, a raça de homens-cavalos que é originário ao mítico Bill Raio Beta, a versão cavalo do deus do trovão. Os dois se despedem e tudo leva a crer que esse é um dos poucos episódios do WHAT IF…? com um final feliz, mas a calmaria é rapidamente quebrada quando uma figura misteriosa e sombria chega no local, o Ultron fundido com o Visão e de posse das joias do infinito! Dando o gancho para o próximo episódio!
Assim o sétimo episódio de WHAT IF…? entregou uma história totalmente cômica e pastelona que quebrou a constante de episódios sombrios e alternativos, e assim segue no seu final ao apresentar o grande vilão dessa temporada que será mais explorado, veremos o grande crossover dos guardiões do multiverso se unindo para derrotar essa ameaça! E estaremos de olho nos acontecimentos e nos próximos episódios que devem marcar o final da temporada! Fiquem ligados!
WHAT IF…? é uma produção Marvel Studios e exclusiva do streaming Disney+.
O que achou da nossa análise? Gostou do Thor Festeiro? O que você acha que irá acontecer no final da temporada?
Escreva um comentário! Siga-nos em nossas rede sociais! E confira o nosso site para mais novidades!
