Crítica: The Flash (2023, de Andy Muschietti)

Finalmente depois de tantas polêmicas envolvendo Ezra Miller, troca do roteirista, diretor e sabe lá Deus o que mais, esse filme foi lançado. E pra começar eu quero deixar bem claro aqui que me diverti muito com esse filme. A DC, em meio aos seus erros e acertos, nos entregou um filme justo do Flash.

E para começar essa crítica eu quero, logo de cara ir para o enredo. Eu gosto da história em quadrinhos do Flashpoint, pra mim é uma das melhores do personagem e é onde a gente encontra um mundo alternativo incrível e eu gostaria muito que tivesse sido como nos quadrinhos, mas ainda está longe de acontecer. Com a sua adaptação para o cinema, o foco foi na nostalgia e funciona muito bem trazendo o Batman de 1989 do Michael Keaton de volta, que diga-se de passagem, – que atuação! Foram as melhores cenas do longa e isso tudo misturado com uma trilha sonora muito eficiente, que ajuda a dar o tom do filme. E esse Batman vai funcionar como um mentor na trama, ao passo que os anos se passaram e ele está bem mais experiente, a sua sabedoria vai ajudar Barry a resolver como reverter a situação em questão.

Além do nosso Batman, também temos a Supergirl Kara (Sasha Calle), que encontra uma boa personagem, fria, um pouco infantil, mas que funciona para a proposta. Um outro plus no longa é que tem 2 Barrys, o que a gente já conhece desde Batman VS Superman: A Origem da Justiça, de 2016. Um é meio bobo, só que agora mais experiente e um pouco mais maduro, e o outro com 18 anos, totalmente o oposto. É incrível ver a atuação do Ezra Miller e como ele pode ser versátil. E notamos isso quando os 2 Barrys interagem, cada um com as suas características.

Nesse longa, toda a construção de Zack Snyder está presente, apesar do filme não ser tão sombrio, em alguns momentos, podemos ver que a direção faz uma homenagem ao antigo diretor e tenta honrar o que foi construído no passado. E isso destaca um ponto super importante: EFEITOS ESPECIAIS. Eu tive problemas em ver esse filme quando os efeitos especiais estavam nítidos na tela, tem alguns momentos que são tão bizarros que incomodam, no mesmo nível da Marvel com Thor: Amor & Trovão ou She-Hulk. É algo que atrapalha a sua experiência e te faz perder o foco.

The Flash é um filme nostálgico que usa muito bem isso ao seu favor para contar a história e homenagear os filmes do passado, ao mesmo tempo que busca construir um novo futuro. Acredito que seja a partir desse filme que veremos um novo universo da DC que James Gunn está construindo. Torço para que continuem com o Ezra como o Flash, apesar das polêmicas, pois ele entrega uma atuação impecável.

Obs: o filme tem diversos fan services e homenagens!!! E uma cena extra que eu não chamaria de cena extra.

Título Original: The Flash

Direção: Andy Muschietti

Duração: 144 minutos

Elenco: Jeremy Irons, Ezra Miller, Sasha Calle, Michael Keaton, Michael Shannon, Kiersey Clemons, Ben Affleck.

Sinopse: The Flash é o filme solo do herói estrelado pelo ator Ezra Miller. Todo mundo já pensou em voltar no tempo para mudar alguma coisa que incomodou a vida, é por isso que Flash decide fazer o mesmo. Depois dos eventos de Liga da Justiça, Barry Allen decide viajar no tempo para evitar o assassinato de sua mãe, pelo qual seu pai foi injustamente condenado à cadeia. O que ele não imaginava seria que sua atitude teria consequências catastróficas para o universo. Ao voltar no tempo, Allen se vê em um efeito borboleta e começa a viajar entre mundos diferentes do seu. Para voltar para seu plano original, Flash contará com a ajuda de versões de heróis que já conheceu, incluindo versões do Batman que já são conhecidas (Michael Keaton e Ben Affleck), para evitar mais quebras entre universos e voltar ao normal. Baseado livremente na HQ “Flashpoint”.

Trailer:

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