Crítica: Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro (2023, de Guilherme Fiúza Zenha)

Se você está buscando alternativas do que assistir com a criançada nos cinemas, a dica que eu posso deixar é essa: Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro. O filme é uma animação 2D brasileira, dirigida por Guilherme Fiúza Zenha (O Menino no Espelho, 2013) e apresenta uma aventura capaz de agradar toda a família.

Jack (Danton Mello) é um chef de cozinha mundialmente conhecido, já ganhou diversos concursos de culinária e se destaca por usar temperos raros em suas receitas. Até que um dia, ele prepara um prato especial para uma espécie de rei, porém a majestade percebe que no prato tem algo que ele odeia e toda a imprensa noticia esse primeiro “fracasso” de Jack.

Para se safar dessa gafe, o jovem cozinheiro só vê uma saída: participar do game “Convergência de Sabores”. Esse jogo é um reality show, com fases e desafios em que no final a dupla de cozinheiros vai fazer uma receita que será avaliada por três jurados. Nesse reality é onde se destacam as principais tramas do longa, a exploração da diversidade através da culinária e o principal; os desafios de se fazer um trabalho em equipe.

Jack ganha uma dupla um tanto inusitada, Leonard, um menino que deve ter, mais ou menos, uns 10 anos idade e quase nenhuma experiência com a cozinha. A única coisa que Leonard sabe realmente fazer é baião de dois, prato típico da região do nordeste brasileiro. Mas, Jack não leva isso muito em consideração e prefere seguir seus instintos, fazendo algo de sua própria especialidade.

O legal da “Convergência de Sabores” é que através dela diversos valores e reflexões são transmitidas, como: a importância do trabalho em equipe, a persistência, ajuda ao próximo e um dos principais, vencer nem sempre é o mais importante, mas o ato de competir e com hombridade; é simplesmente genuíno.

Além disso, vem a principal questão através da relação de Jack com Leonard, Jack tem tanta ambição em ganhar o jogo que em alguns momentos ele acaba deixando Leonard na mão e isso atrapalha todo o processo. Jack reflete sobre o valor da amizade e novamente sobre o espirito de equipe, algo bem interessante de se passar, principalmente para os pequenos.

A animação é realmente divertida, possui uma estética que hora lembra os clássicos filmes 2D da Disney e em outros momentos remete um pouco a animes. Pode ser que alguns momentos seja um pouco mais devagar, mas no geral possui umas sacadas que vão tirar risadas seja dos pais seja das crianças. Vale o ingresso, ainda mais agora que as férias estão chegando ao fim.

Título Original: Chef Jack – O Cozinheiro Aventureiro

Direção: Guilherme Fiúza Zenha

Duração: 80 minutos

Elenco (Vozes): Danton Mello, Guilherme Briggs, Rejane Faria, Renan Rammé, Giordano Becheleni, Marisa Rotenberg, Guilherme Mello, Ana Laura Salles

Sinopse: A trama segue o cozinheiro Jack, um cara de bom coração, mas com uma pitada de excesso de confiança. Ele é um dos prodígios da Culinária de Aventura e viaja o mundo todo atrás dos ingredientes mais raros para completar suas receitas únicas. Contudo, as coisas azedam para o lado de Jack após cometer um grave erro em um prato e sua reputação virar uma piada. Para dar a volta por cima e provar para o mundo inteiro que ele ainda é o maior chef aventureiro da atualidade, ele só tem uma saída, participar da maior competição de culinária de aventura do mundo: a Convergência de Sabores! O que Jack pensava ser uma tarefa fácil, acaba se tornando um grande desafio e ele terá que aprender a trabalhar em equipe com o novato pouco confiante, o sonhador Leonard. Será que Jack vai conseguir deixar o orgulho de lado e, junto com Leonard, ganhar a competição?

Trailer:

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