Porque a série Monk continua a encantar!

Me lembro de ver pedaços da série quando criança, graças a um tio que adorava o estranho detetive Adrian Monk. Muitos anos depois, me deparei com a série, que diga-se de passagem, ganhou meu coração. Confira o especial sobre essa belíssima série!

Várias séries policiais tem seu pezinho no humor, mesmo quando os assuntos são para lá de sérios. O humor aqui investido nada mais é do que o próprio Monk, que sofre de TOC (transtorno obsessivo compulso) e que tem pelo que me lembro 312 fobias, que incluem germes, altura, multidão, leite, ver pessoas nuas, dentre outras. Claro que isso não é engraçado, mas a série usava disso com respeito e bom senso, para mostrar seu dia a dia ajudando a polícia com os casos de homicídio.

Primeiro preciso começar dizendo que, uma série com Tony Shalholb no papel principal é algo a ser notado, sua performance beira a genialidade, assim como seu personagem, que é considerado um gênio, e o melhor detetive de São Francisco, sempre sendo chamado para resolver casos impossíveis. Outro refresco são alguns dos convidados para  os episódios, como Alice Cooper, Willie Nelson, John Turturro, Tim Curry, Alfred Molina, Snoop Dogg, Jon Favreau, Danny Trejo dentre outros, o grande diferencial é a sua genialidade, que nada mais é do que a velha e boa observação e dedução.

Sua maior obsessão era descobrir quem assassinou sua esposa, a princípio achamos que a série será focada nisso, mas o assunto fica para trás, sendo lembrado em alguns momentos, para dar liga e fazer a trama funcionar. Assim como outras que sempre deixam para mostrar o grande vilão apenas na última temporada, Monk não escapa desse pensamento. Outro grande ponto da série são os personagens coadjuvantes, principalmente aqueles que convivem com Monk todos os dias – ou quase – como Sharona (Bitty Schram) que era a enfermeira de Adrian, mas não ficou até o fim da série, sendo substituída por Natalie (Traylor Howard).

Não esqueçamos também do núcleo da delegacia, com o Capitão Leland Stottlemeyer (Ted Levine), talvez você o conheça como “Buffalo Bill” do Silêncio dos Inocentes e claro, Randy Disher (Jason Ray-Stanford) que vivia um detetive um pouco sem noção, para dizer o mínimo. Como um todo, nos fazia rir, chorar e ficar envergonhados com as situações que Monk muitas vezes colocava todos, por conta de suas estranhíssimas fobias. Composta por 8 temporadas, a série teve seu fim em 2009, deixando um aperto no coração mas a sensação de dever cumprido.

Caso tenha curiosidade em começar assistir, as temporadas estão disponíveis na Amazon Prime Video.

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