Animações da DC para entender melhor os filmes

Alguns dias atrás, um amigo me perguntou como ele poderia entender melhor o mundo da DC, sem necessariamente, ter que assistir aos filmes. Isso me fez pensar nesse especial, onde selecionei algumas animações que são essenciais para qualquer fã ou para aqueles que tem a curiosidade de saber mais sobre as histórias. Espero que vocês gostem tanto quanto eu!


Mulher-Maravilha

O
filme conta a origem da princesa amazona Diana Prince (Keri Russell) na
mística ilha grega de Temíscera e sua inevitável jornada pelo mundo dos
homens, onde ela se estabelece como a heroína Mulher-Maravilha, que
segue suas próprias regras. Entretanto, o conflito se estabelece quando o
deus da guerra, Ares (Alfred Molina), escapa da sua prisão e jura
vingança contra o mundo dos mortais e dos deuses. Cabe à
Mulher-Maravilha impedi-lo. A história é vagamente baseada na
reformulação da personagem feita pelo desenhista George Perez,
particularmente na série Gods and Mortals, que foi publicada em 1987.

É notável a semelhança da animação com o filme Mulher-Maravilha, lançado em 2017, onde vemos também a origem do personagem e a descoberta do mundo dos “homens” dentre outras coisas. Neste caso eu gostei muito da adaptação para o cinema, Gal Gadot conseguiu pegar a essência da personagem e transparecer isso em tela. Sua ética, sua força e o amor que ela desconhecia.
 

Batman – O Cavaleiro das Trevas – Parte 1
Batman – O Retorno do Cavaleiro das Trevas – Parte 2 
 
 


De longe é o meu preferido, isso porque o personagem do Batman de fato é o meu herói preferido. Essa animação vem apenas para fechar com chave de ouro a sua história até então. Porém há muitas divergências entre o filme Batman vs Superman e a animação, por um fato não tão simples. O filme que foi baseado, conta a origem da Liga, quando na animação a Liga da Justiça já havia se extinguido. Mas ao mesmo tempo, temos diversas semelhanças no roteiro, como a maneira que o Batman pensa e age, a supremacia do Superman e claro, a fatídica luta entre os dois. Os termos são totalmente contrários mas ao mesmo tempo similares. E não, eu não gostei do filme, não necessariamente por achar que eles mudaram a história, mas sim porque eles não fizeram o suficiente (é o que me parece). Haviam diversas possibilidades e eles não souberam aproveitar de fato a riqueza da história, não foi qualquer história baseada, e para os fãs isso é deveras muito importante, Frank Miller desenhou e escreveu os quadrinhos e ele é um gênio. Caso você esteja achando meu discurso um pouco exagerado, lembre-se que ele é responsável por outras histórias como 300, Sin City e Demolidor.

Dez
anos após sua aposentadoria, Batman se encontra em um mundo onde os
heróis foram extintos, e Superman é o último em atividade, mas quando a
criminalidade cresce em Gotham City, Bruce Wayne volta à ativa e usa
toda sua inteligência e força bruta para fazer justiça. 
O
Cavaleiro das Trevas se depara, também, com um mundo corrompido pela
injustiça, onde apenas o Superman (Mark Valley) age. A realidade o
atormenta até que ele resolve vestir novamente o manto do morcego e, uma
vez mais, perseguir os criminosos pelas ruas, o que desencadeará uma
série de eventos que pode significar a destruição da cidade. Esta é a
primeira parte da adaptação da história em quadrinhos Batman: O Cavaleiro das Trevas (1986), escrita e desenhada por Frank Miller.
 


A Morte do Superman
 

 

Puxando a linha de Batman vs Superman, em Liga da Justiça, temos uma mistura de diversas histórias e uma delas me lembra essa animação. Fica mais nítido a comparação se você tiver assistido a versão do Snyder Cut do que aquela do cinema, pelo não tão simples final que ele nos presenteia. Pois temos um vislumbre do grande poder de Darkside, quando na animação o vilão é o Apocalypse, entretanto, ambos são um grande desafio para Clark. Como eu disse antes, tem uma mistura gigante de histórias nesse filme, temos Ponto de Ignição ou Flashpoint, temos A Morte do Superman, aquela puxada no filme anterior e a inauguração, por assim dizer, da Liga em si. Repito: assista a versão do Snyder que é imensuravelmente superior, tanto pela qualidade, quanto em detalhes, do que a versão lançada no cinema, que foi uma pena. 

Por mais
que a gente saiba que o Superman é difícil de matar – se é que ele
realmente morre alguma vez – animações como essa vêm mostrar como seria
se isso realmente acontecer. Impossível negar o aperto no peito que dá. Quando
a Lexcorp acidentalmente liberta um assassino intergalático,
Apocalypse, Superman (Adam Baldwin) enfrenta seu maior desafio e, na
batalha, os dois morrem. O mundo inteiro lamenta a perda do herói e a
humanidade, sem o seu protetor, sente que nunca mais ficará segura
novamente. Os inimigos de Superman comemoram tal feito e Metrópolis é
dominada por criminosos, enquanto Lex Luthor (James Marsters), sem
saber, desencadeia uma sequência de fatos que irão marcar a vida de
todos. Filme adaptado da popular história em quadrinhos da DC Comics A Morte do Superman.
 
Liga da Justiça: Ponto de Ignição 
 

 


Essa é outra excelente animação, que eu também citaria como uma preferida, usada em diversas adaptações da TV. Barry Allen volta no tempo e salva sua mãe de ser assassinada, criando assim o ponto de ignição, onde ele literalmente gera danos irreversíveis ao mundo por criar uma nova realidade, levando ele a destruição. 
 
Determinado
a mudar a sua história, ele quebra as barreiras do tempo com sua
hipervelocidade e volta ao passado para impedir que a tragédia aconteça.
No entanto, mexer com a linha temporal traz sérias consequências para o
presente. Por conta de sua volta, a Liga da Justiça não existe, o Rei
Orin (Cary Elwes) – Aquaman deste universo – e suas forças atlantes
afundaram a maior parte da Europa, enquanto Rainha Diana (Vanessa
Marshall) – a Mulher-Maravilha deste universo – levou as amazonas a
conquistar o Reino Unido e ambos estão agora em guerra. Tropeçando nesta
realidade distorcida, onde até mesmo o poderoso Superman (Sam Daly)
está longe de ser encontrado, Flash procura pela confiável sabedoria de
Bruce Wayne (Kevin McKidd), o Batman, apenas para encontrar um Cavaleiro
das Trevas mais violento em seu lugar. O Flash e o Batman deste novo
universo, com a ajuda do Ciborgue (Michael B. Jordan), correm para
restaurar a linha temporal original e impedir que esse mundo alternativo
se concretize. Adaptação da história em quadrinhos Flashpoint, de Geoff Johns e Andy Kubert. Ótimo para você que acha que o Aquaman não é poderoso por ser o Aquaman. 
 
A Piada Mortal 
 

 
Essa animação teve muitas críticas ao ser lançada mas eu gosto muito dela, pois mostra um lado do Coringa muito mais violento do que em outras animações. O Cavaleiro das Trevas com o icônico Coringa de Heath Lerdger traz semelhanças no figurino e o próprio filme do Coringa também lembra algumas partes dessa animação, porém em contextos totalmente diferentes. 
 
Tudo
começa quando o Batman (Kevin Conroy), analisando a espiral de
violência que permeava o contato de ambos ao longo dos anos e prevendo
que isso poderia levar um ou ambos à morte, vai ao Asilo Arkham tentar
dialogar com seu maior inimigo, o Coringa (Mark Hamill). Ao
interrogá-lo, descobre que na verdade, o Coringa fugiu mais uma vez do
sanatório. Fora da prisão, o criminoso arquiteta um plano para mostrar a
todos o que a loucura, por mais simples que seja, pode fazer com um
homem. Primeiro, ele atira na filha do Comissário Gordon (Ray Wise),
Barbara Gordon (Tara Strong), deixando-a paralítica. O Coringa, então,
estupra a filha do Comissário, tira fotos do crime e mostra para Gordon,
tentando enlouquecê-lo. Em meio a tudo isso, é contada por meio de
flashbacks, a história do Coringa: um comediante mal sucedido na beira
do abismo da loucura. Esse é o tema da história: Coringa queria provar
que o homem mais são podia se tornar o mais louco; queria mostrar que
bastava um pequeno incidente, que qualquer um podia se tornar um maluco.
Com tudo isso, o Coringa tenta enlouquecer Gordon, mas Batman entra em
ação. Adaptação homônima de uma das mais famosas histórias do Batman
publicada em 1988, escrita pelo autor Alan Moore e desenhada por Brian
Bolland. 
 
  
 

Caso você tenha se interessado, acesse o link e confira mais animações da DC
Até a próxima!



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