LOKI: A Variante (Análise do Episódio 3)

 


Nessa semana tivemos mais um
episódio da nova série do Marvel Studios exclusiva do
streaming Disney+,
LOKI, um episódio que muitos considerariam polêmico pela falta de ação e
até mesmo parado na trama principal. Porém ele pode ser considerado crucial
pelo desenvolvimento ou até mesmo a introdução para grandes acontecimentos que
precedem a reta final da trama temporal e de multiverso dentro do MCU.

Estamos dando procedimento a
nossa série de análise de episódios da série da Marvel e seus outros
lançamentos que a casa das ideias nos promete entregar durante 2021 inteiro. Já
tivemos sobre o episódio 1 e do episódio 2 . Agora
iremos debater os acontecimentos e revelações das tramas, filtrando referências
ao MCU ou aos quadrinhos e tentar descobrir o que pode revelar sobre o final da
série ou até mesmo de futuras produções do Marvel Studios.

Agora
acomode-se, pois vamos analisar o novo episódio de LOKI!

Atenção: Spoilers do episódio dessa
semana!

Como já foi dito esse
episódio pode ser considerado polêmico para algumas pessoas, se compararmos a
semana passada, que ganhou peso pela fragmentação da linha do tempo sagrada e
pela revelação que temos realmente a Lady Loki. Agora  chegamos no terceiro episódio, ou seja,
estamos no meio e se encaminhando para a reta final da trama estrelada pelo
deus da mentira. O seriado buscou abrir mão da trama de multiverso, pelo encontro
dessas duas personalidade de “Lokis” diferentes entre si, onde vemos o nosso
Loki protagonista, e a variante Loki, que no seriado recebeu o nome de Sylvie,
o que é muito curioso a se reparar pelo nome da personagem, pois é uma possível
referência, ou até mesmo confirmação de uma personagem que pode aparecer no
futuro do MCU.

O nome Sylvie pode indicar a
presença da personagem Encantadora, antagonista muito frequente nas histórias do
Thor, porém considerando que anteriormente nos foi apresentado que ela seria
uma variação temporal vinda de outro período desconhecido de um “Loki”, é
referência a uma outra versão da personagem que renasceu nos quadrinhos e
adquiriu o titulo de Encantadora, que se se chamava Sylvie Lushton, ou seja, a
nossa personagem é feita de uma mistura dessas duas personagens, algo que é
muito comum em produções do MCU para encaixar no contexto da trama audiovisual.

Naturalmente, notamos que
Sylvie teve todo um esquema de bombardear a linha do tempo sagrada para
conseguir desviar a atenção dos agentes da TVA, pois tanto ela quanto o nosso
protagonista Loki, desejam chegar aos guardiões do tempo, com uma intenção
de destruir essas divindades tão importante dentro da TVA, mas que o nosso vilão
não deseja totalmente, e é isso que é o provável motivo de ele ir atrás dela
nesse novo episódio. Na trama vemos o Caos se empestear na TVA e ambos começam
a se enfrentar, vemos Loki lutar até com suas tradicionais lâminas que finalmente
retornam depois de muito tempo, porém o confronto desencadeia o cenário de que
toda a trama do episódio acontece.

O local em questão é
Lamentis-1, um planeta que não é muito conhecido nos quadrinhos, porém ele foi
referenciado numa importante saga da Marvel de 2007 Annihilation, que teve sua importância por estabelecer dinâmicas atualizadas de
personagens clássicos para os novos filmes como o Drax, de Guardiões da
Galáxia
, e o próprio Thanos. Enfim vemos os nossos personagens irem para esse
local que está preste a ser destruído, já que o Loki provou a teoria de que
eventos apocalípticos na linha temporal são território neutro para alterações
temporais ou de multiverso. Vemos os nossos personagens se conhecendo e tendo
uma boa dinâmica entre si, relembrando aquelas histórias de dois personagens
que não se suportam e tem que se unir para sobreviver, pois Loki roubou o Time
Pad de Sylvie e não conseguem voltar a TVA para realizar os seus objetivos sem
a energia no seu dispositivo temporal.

Nessa jornada mais calma e pacífica,
no sentido de fazer a trama andar, ambos se conhecem e por meio de limites de
paciência entre si, temos o Loki utilizando sua lábia tradicional e a Sylvie,
sendo uma versão alternativa desse personagem, ela detém a mesma noção e concepção
de mundo, já que ambos desejam conquistar o objetivo de alcançar os guardiões
do tempo, só que ele deseja tomar os poderes em si, enquanto ela deseja
destruir. O motivo dele já é algo que foi estabelecido, pelo histórico do
personagem que vemos em produções anteriores do MCU, mas ela ainda se mostra
nebulosa do que é exatamente a motivação de causar um caos temporal, é algo que
precisamos ver ao longo dos episódios se isso será revelado ou não.

Eles tentam obter saída para
recuperar energia para o Time Pad se infiltrando nos transportes que está
tentando resgatar a população da destruição iminente no planeta. A dinâmica de
ambos é o que constrói o lado e personalidades distintas, nesses diálogos vemos
então a confirmação do vilão ser realmente de gênero fluído, orientação sexual
que estava sendo debatida ao longo das primeiras notícias da série, algo que faz todo
o sentido, sendo ele capaz de mudar de forma em constante transformações que
atendem aos desejos sexuais, seja masculino, feminino e outros.

Naturalmente o espírito
solto e rebelde de Loki acaba se voltando contra ele, onde após ter criado uma
confusão estando bêbado no transporte, eles acabam sendo expulsos e
literalmente ejetados fora da nave, onde com o impacto da queda o vilão acaba
quebrando o time pad e limando a chance de eles escaparem da linha temporal.
Sylvie até fica furiosa pela irresponsabilidade de Loki, mas é rapidamente
recolhido ao passo que ambos já começam a se entender e necessitam encontrar a
saída do planeta e chegam ao caminho para a arca que está escoltando a
população para a fora da destruição.

Nesse diálogo com o Loki,
Sylvie revela algo crucial que o vilão não sabia: os agentes da TVA não são pessoas
nascidas para serem agentes temporais exigidas pelo guardiões do tempo, e sim
são variantes temporais que estão sendo forçadas a trabalhar para defender a
linha do tempo sagrada. É interessante o vilão descobrir essa informação, tendo
vista que sua relação com o agente Mobius, que revelou no episódio anterior que
sentia desejos estranhos por jet-skis, isso é algo que pode levar uma real motivação
que pode fazer com que o vilão tenha os seus interesses mais demonstrados, com o objetivo de chegar aos guardiões do tempo, pois o que a TVA esconde
pode ser maior ou mais sombrio que imaginávamos.

Por fim chegamos na cena
final, onde com um belo plano-sequência, cena que simula um longo take sem nenhum
corte, embrenhado por efeitos especiais, Loki e Sylvie tentam alcançar a arca
espacial para conseguir uma forma de sair do planeta, porém a destruição do
apocalipse do tempo atual acaba desencadeando uma destruição ainda maior,
acabando com boa parte da cidade encontrada pelos nossos dois personagens e até
mesmo destruindo a arca espacial.

Com uma proposta diferente do
habitual, o terceiro episódio do seriado LOKI entregou um capítulo de introdução
a nossa Lady Loki chamada Sylvie, dando espaço para nosso vilão ter mais chance
de conhecer sua personalidade e ainda no meio de tudo conseguir
construir mais suas motivações para conseguir desconfiar ainda mais da TVA.

Chegamos ao final do
terceiro episódio da série do Marvel Studios, onde a trama estrelada pelo deus
da mentira chega à metade e no terceiro episódio mostra-se a reta final para
revelar mais sobre o possível caos do multiverso e nas linhas temporais,
apontando para futuras produções seja cinema ou streaming. E vamos
continuar com as nossas análises semanais para conseguir oferecer a você a
melhor cobertura da grande enxurrada de lançamento da Marvel este ano!

LOKI é
uma serie original do Marvel Studios e é exclusiva do streaming Disney+.

O que achou da nossa análise? O que achou da Lady Loki? O que a TVA esconde?

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