Crítica: Let Us Prey (2014; de Brian O’Malley)

Este longa irlandês é o típico não julgue um livro pela capa, no caso, eu julguei ele pela sinopse. Quando li sobre o que se tratava não me chamou muito a atenção, mas a sequência de abertura muito bem feita, com ondas batendo contra as rochas, corvos voando em câmera lenta e um misterioso homem caminhando sobre uma sombria cidade ao som de uma trilha dramática, realmente me surpreendeu. 


O filme se passa em uma pequena estação de polícia, onde um homem que havia sido atropelado e fugiu, reaparece e começa a trazer algumas lembranças naqueles policiais e presos que ali estão. Conforme a meia noite vai se aproximando, mais desequilibradas as pessoas ficam, principalmente os policiais. A relação com os corvos no início fica bem evidente, pois os corvos muitas vezes são considerados mensageiros da morte.

A única pessoa inocente ali no meio é a policial Rachel, que fica na estação sozinha tendo de segurar as pontas. E além disso ela parece conhecer este misterioso prisioneiro. Pollyanna McIntosh tem uma atuação bem mediana em algumas cenas, mesmo sendo a personagem principal, porém, nas cenas de luta ela se saiu muito bem. Mas o grande destaque no longa foi o sargento, que no final vira um psicopata fanático que é responsável por toda a correria.

A fotografia e a direção do filme são ótimas, com cenários bem sombrios e escuros, já o roteiro mesmo não muito original traz alguns diálogos bem interessantes focados na hipocrisia que existi na humanidade. Algumas atuações deixam a desejar e outras são ótimas. É um filme forte e sangrento, focado no terror psicológico que se resume em uma frase: “O inferno é a terra”.



Diretor: Brian O’Malley

Sinopse:

Elenco: Liam Cunningham; Pollyanna McIntosh; Bryan Larkin; Hanna Stanbridge; Douglas Russell; Niall Greig Fulton; Jonathan Watson; James McCreadie.

TRAILER:

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