São essas caretas e loucuras que Nicolas Cage se submeteu para seu papel que tornam o filme hilário. Ele entrou tanto no papel do maluco Peter Loew, que comeu uma barata durante uma cena e antes das filmagens queria ser mordido por um morcego de verdade. Na trama Peter Loew é um homem bem sucedido, tanto no trabalho como na sua conquista com as mulheres, que para ele são apenas diversão. Mas ele está convencido de que foi mordido por uma vampira e esta se tornando um. Como ele se prepara para seu novo estilo de vida? Compra uma dentadura de vampiro (de plástico) e sai a noite para pegar pombos para comer.
O que leva um homem bem sucedido e atraente a usar uma dentadura de vampiro feita de plástico e sair comendo insetos e pombas, porque está convencido de que foi mordido por uma linda vampira? É o desejo desesperador de encontrar o amor verdadeiro. Na verdade essa louca ideia de que Rachel (a última mulher com quem saiu) é uma vampira, vem da crença de que os vampiros são seres que controlam os humanos, eles tem o poder de mandar nas pessoas, ou seja, ele apenas queria poder amar uma mulher na qual ele pudesse se submeter. Mas ele é muito esnobe.
O longa parece ter sido feito com pouco orçamento, mas o enredo e a atuação de Nicolas Cage é o que ganha destaque. O que mais gostei foi a forma de como foi se evoluindo a doença mental de Peter. Ele inclusive tem uma séria conversa com uma parede, onde ele imagina-se conhecendo a mulher perfeita para ele, mas quando chega em casa ele já não quer mais a sua imaginária companheira. Não adianta ele não quer compromisso.
Diretor: Robert Bierman
Sinopse: Em Nova York Peter Loew, um agente literário, entra em um clima de loucura total quando começa a acreditar que foi mordido por uma vampira, Rachel, uma mulher que ele levou para a cama, e que ele lentamente esta se tornando um vampiro. Então ele começa a aterrorizar Alva Restepo, sua secretária e primeira vítima em potencial.
Elenco: Nicolas Cage, Jennifer Beals, Maria Conchita Alonso, Elizabeth Ashley, Bob Lujan.