Pode-se notar, nessa
corrente da eventual guerra de serviços de streamings, que todos eles estão adquirindo as suas próprias franquias, baseando-se no que faz sucesso entre o
público. Até então a dona desse mercado, a Netflix, já obtém as suas
próprias franquias, como Stranger Things, o recente sucesso no final de
ano The Witcher e agora está em busca de novas produções, e uma das mais
notórias são as produções baseadas em quadrinhos de pouco conhecimento do
público geral, ou em outras palavras, fora do núcleo Marvel e DC,
já que a parceira com a primeira editora não terminou da melhor forma.
corrente da eventual guerra de serviços de streamings, que todos eles estão adquirindo as suas próprias franquias, baseando-se no que faz sucesso entre o
público. Até então a dona desse mercado, a Netflix, já obtém as suas
próprias franquias, como Stranger Things, o recente sucesso no final de
ano The Witcher e agora está em busca de novas produções, e uma das mais
notórias são as produções baseadas em quadrinhos de pouco conhecimento do
público geral, ou em outras palavras, fora do núcleo Marvel e DC,
já que a parceira com a primeira editora não terminou da melhor forma.
Entre as recentes produções
nesse quesito, recebemos a grata surpresa do ano passado que foi The
Umbruella Academy, e agora aposta numa produção que gerava certas
expectativas em torno, pois o material de origem era muito querido e possuía
uma base de fãs muito fiéis do gênero de terror e mistério.
nesse quesito, recebemos a grata surpresa do ano passado que foi The
Umbruella Academy, e agora aposta numa produção que gerava certas
expectativas em torno, pois o material de origem era muito querido e possuía
uma base de fãs muito fiéis do gênero de terror e mistério.
A obra em questão é a série
em quadrinhos da IDW Publishing Locke & Key, escrita por
Joe Hill e ilustrada por Gabriel Rodriguez, obra muita elogiada por público e
crítica, que aliás estava sendo planejada uma adaptação a mais de uma década,
tendo várias propostas para virar filmes ou séries, tendo até um piloto lançado
na San Diego Comic Con em 2011 e que não foi continuada até então e que agora
ganha vida na mãos da gigante do streaming contendo a produção de Carlton Cuse,
responsável por séries de sucesso como Lost, Bates Motel e até a
mais recente Jack Ryan.
em quadrinhos da IDW Publishing Locke & Key, escrita por
Joe Hill e ilustrada por Gabriel Rodriguez, obra muita elogiada por público e
crítica, que aliás estava sendo planejada uma adaptação a mais de uma década,
tendo várias propostas para virar filmes ou séries, tendo até um piloto lançado
na San Diego Comic Con em 2011 e que não foi continuada até então e que agora
ganha vida na mãos da gigante do streaming contendo a produção de Carlton Cuse,
responsável por séries de sucesso como Lost, Bates Motel e até a
mais recente Jack Ryan.
A trama gira em torno da
família Locke, composta pela mãe Nina (Darby Stanchfield) e os filhos adolescentes
Tyler (Connor Jessup), Kansey (Emilia Jones) e o filho mais novo Bode, interpretado pelo
relativamente mais conhecido pelas parte 1 e 2 de IT- A coisa, Jackson
Robert Scott, que acaba de sofrer a perda traumática do patriarca Rendall (Bill
Heck). Então se mudam para uma nova cidade para recomeçar, vivendo numa antiga
propriedade misteriosa da família conhecida pelos habitantes locais como Key
House. Enquanto tentam se habituar no novo lar, Bode descobre que a nova
casa está lotada de chaves mágicas que podem realizar feitos grandiosos e
perigosos, despertando uma figura sobrenatural que deseja possuir todas as
chaves.
família Locke, composta pela mãe Nina (Darby Stanchfield) e os filhos adolescentes
Tyler (Connor Jessup), Kansey (Emilia Jones) e o filho mais novo Bode, interpretado pelo
relativamente mais conhecido pelas parte 1 e 2 de IT- A coisa, Jackson
Robert Scott, que acaba de sofrer a perda traumática do patriarca Rendall (Bill
Heck). Então se mudam para uma nova cidade para recomeçar, vivendo numa antiga
propriedade misteriosa da família conhecida pelos habitantes locais como Key
House. Enquanto tentam se habituar no novo lar, Bode descobre que a nova
casa está lotada de chaves mágicas que podem realizar feitos grandiosos e
perigosos, despertando uma figura sobrenatural que deseja possuir todas as
chaves.
É notável que a série possui
o suficiente para angariar um público que busca entretenimento nesses gêneros,
pois os mistérios incluídos na trama é bem instigante e até muito atrativo,
pois o universo narrativo é visto como
original, muito bem representado pelas chaves mágicas na série, que tem um
quê a mais fazendo o espectador ter a noção divertida do que aconteceria
se as possuísse.
o suficiente para angariar um público que busca entretenimento nesses gêneros,
pois os mistérios incluídos na trama é bem instigante e até muito atrativo,
pois o universo narrativo é visto como
original, muito bem representado pelas chaves mágicas na série, que tem um
quê a mais fazendo o espectador ter a noção divertida do que aconteceria
se as possuísse.
Já foi dito que ela é
pensada para o público que tem a intenção de maratonar a série, pois o ritmo da
série é agradável, inclusive nos episódios em si cuja duração é direta e simples. Principalmente o
roteiro se preocupa em desenvolver os conceitos da mitologia das chaves e até
desenvolver o mistério na temporada, tudo com começo, meio e fim.
pensada para o público que tem a intenção de maratonar a série, pois o ritmo da
série é agradável, inclusive nos episódios em si cuja duração é direta e simples. Principalmente o
roteiro se preocupa em desenvolver os conceitos da mitologia das chaves e até
desenvolver o mistério na temporada, tudo com começo, meio e fim.
Seus personagens conseguem
carregar um certo carisma, especialmente o Bode, cuja a dinâmica lembra um pouco a espiritualidade dos protagonistas na primeira temporada de Stranger
Things, em contra partida outros ainda podem dificultar a sintonia do
público com a série, especialmente o Tyler e a Nina, muito não se mostra no
texto em si, e sim mais na atuação dos atores, diferente da Kinsey, que
pode até sofrer o mesmo problema na atuação, mas a construção de sua personagem
compensa e levanta possibilidades da personagem crescer nas eventuais próximas
temporadas.
carregar um certo carisma, especialmente o Bode, cuja a dinâmica lembra um pouco a espiritualidade dos protagonistas na primeira temporada de Stranger
Things, em contra partida outros ainda podem dificultar a sintonia do
público com a série, especialmente o Tyler e a Nina, muito não se mostra no
texto em si, e sim mais na atuação dos atores, diferente da Kinsey, que
pode até sofrer o mesmo problema na atuação, mas a construção de sua personagem
compensa e levanta possibilidades da personagem crescer nas eventuais próximas
temporadas.
Pode-se até dizer que a vilã
da temporada, a misteriosa Dodge, interpretada pela atriz Laysa de Oliveira,
que por mais que não ficasse claro a sua real motivação na série, o senso de
perigo é passado por ela e garante boas surpresas ao final da temporada.
da temporada, a misteriosa Dodge, interpretada pela atriz Laysa de Oliveira,
que por mais que não ficasse claro a sua real motivação na série, o senso de
perigo é passado por ela e garante boas surpresas ao final da temporada.
É certo dizer que o seriado se
encaixa no público-padrão da Neflix, pois se comparar com o maior
sucesso dela que é Stranger Things, elas possuem nível de diversão
equiparado ao seu fenômeno, pode não se aproveitar do rico universo oitentista,
mas sua fórmula e narrativa remete a filmes dos anos 80’s de mistério sobrenatural
e diversão como por exemplo O Enigma da Pirâmide.
encaixa no público-padrão da Neflix, pois se comparar com o maior
sucesso dela que é Stranger Things, elas possuem nível de diversão
equiparado ao seu fenômeno, pode não se aproveitar do rico universo oitentista,
mas sua fórmula e narrativa remete a filmes dos anos 80’s de mistério sobrenatural
e diversão como por exemplo O Enigma da Pirâmide.
Muito se deve ao seu respeito
ao material original, que preza fidelidade aos seus momentos bons e ruins, pois em alguns momentos, o roteiro sofre de diálogos expositivos e compromete certas passagens.
ao material original, que preza fidelidade aos seus momentos bons e ruins, pois em alguns momentos, o roteiro sofre de diálogos expositivos e compromete certas passagens.
Ainda que se mostre um
investimento grande vindo na Netflix para se produzir, como cenografia detalhada
e rica, mas o mesmo não pode ser dito em seus momentos de CGI, que muito deles
não se mostram bem acabados e podem gerar estranheza por parte do público.
investimento grande vindo na Netflix para se produzir, como cenografia detalhada
e rica, mas o mesmo não pode ser dito em seus momentos de CGI, que muito deles
não se mostram bem acabados e podem gerar estranheza por parte do público.
Ao final das contas, a
primeira temporada de Locke & Key é vista como mais um
entretenimento de grande investimento que pode sofrer problemas para espectadores mais exigentes, mas a sensação que é entregue ao assistir o final da
temporada, é que o seriado estabeleceu bem o seu universo e personagens,
prometendo grandes tramas no futuro, principalmente se levar em conta os
grandes ganchos deixados no final da temporada, provando mais uma vez que a
gigante do streaming é promissora em adaptar quadrinhos fora das grandes
mídias da DC e Marvel.
primeira temporada de Locke & Key é vista como mais um
entretenimento de grande investimento que pode sofrer problemas para espectadores mais exigentes, mas a sensação que é entregue ao assistir o final da
temporada, é que o seriado estabeleceu bem o seu universo e personagens,
prometendo grandes tramas no futuro, principalmente se levar em conta os
grandes ganchos deixados no final da temporada, provando mais uma vez que a
gigante do streaming é promissora em adaptar quadrinhos fora das grandes
mídias da DC e Marvel.
Direção: Merdith Averill, Aron Eli Coleite e Carlton Cuse
Episódios: 10 Episódios
Duração: aprox. 50 minutos por episódio
Elenco: Darby Stanchfield, Connor Jessup, Emilia Jones, Jackson Robert Scott, Petrice Jones, Laysa de Oliveira, Kevin Alves, Thomas Mitchell Barnet, Coby Bird, Genevive Kang, Asha Bromfield, Hella Jones, Kolton Stewart
Sinopse: Uma família se muda para uma nova cidade com a intenção de se recuperar de um trauma recente, ao adentrarem na nova casa, percebem-se que a casa está lotada de chaves mágicas e forças malignas misteriosas.
Trailer:
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