Atualmente, séries que caçam criminosos e os famosos psicopatas vem ganhando mais e mais espaço, e o engraçado que, diferente de outros temas, essa parece nunca saturar para os telespectadores e os canais de TV. Até mesmo os serviços de streaming como a Netflix pegou um pedaço dessa fatia produzindo a excelente Mindhunter, uma das séries mais faladas ultimamente. Mas esse assunto vem rendendo a anos e uma das principais séries que trata da temática é Criminal Minds, desde 2005 seus personagens vem caçando e prendendo criminosos dos mais variados e pasme você, ainda está no ar, atualmente a série está em sua 14ª temporada.
Uma das coisas a se notar é que a série não teve spin-off ou desdobramentos como C.S.I que conta com diversas séries como C.S.I Las Vegas, Miami, Nova York… De fato a fórmula parece durar e se manter todos esses anos com parte de sua equipe original, que conta com Mandy Patinkin (Homeland), Thomas Gibson, Lola Glaudini, Shemar Moore, Matthew Gray Gubler, A. J. Cook e Kirsten Vangsness que juntos são a divisão especial do FBI, U.A.C (Unidade de Análise Comportamental), que nada mais é do que a criação de perfis e comportamento dos criminosos.
Esse diverso grupo conta com os mais inteligentes agentes, entre eles o Dr. Spencer Reid, um jovem gênio e o mais novo do grupo e a extrovertida Penepole Garcia, uma hacker que ajuda nas investigações. Na primeira temporada percebemos que o foco do roteiro é “explicar” de certa forma como surgem os psicopatas, seus modus operandi e principalmente suas diversas compulsões. A equipe quase exclusivamente. se depara com um indivíduo com esses traços; ao mesmo tempo que tem que lidar com suas próprias vidas e questões pessoais. A série é uma notável construção de um quebra cabeças insano, que é a mente humana, que com trabalho de equipe e perspicácia, são capazes de entrar a fundo no que move esses “monstros”, que nada mais são do que vizinhos, amigos e colegas de trabalho. Sem contar as diversas informações que a série nos dá e que nos instiga a pensar junto com a equipe.
Outra coisa interessante no roteiro é que, mesmo quando eles pegam o “vilão” é como se não houvesse de fato um final feliz, afinal, foi um entre tantos que eles tiveram que caçar e prender, mas não antes de vidas terem sido ceifadas. As frases ditas antes e após a conclusão dos casos, nos fazem refletir sobre a natureza humana e como deturpada ela pode ser.
Direção: Adam Davidson, Richard Shepard, Andy Wolk, Charles Haid, Edward Allen Bernero, Ernesto R. Dickerson, Guy Norman Bee, Kevin Bray, Matt Earl Beesley