Crítica: Lucifer – (2 ª Temporada)

Talvez você ache bastante curioso
uma série, chamada Lucifer, conseguir ter público de
variados gêneros e religiões, e ter um sucesso mastodôntico. A FOX
que o diga! A trama chegou recentemente no catálogo da NETFLIX e vem
agradando os viajantes de primeira viagem. Mal sabem que a segunda
temporada conseguiu suprir todas as expectativas da primeira. O
preconceito, claro, ainda possa existir pelo nome forte que a
carrega, mas não deixa o lado da mitologia te consumir, mesmo tendo
seus destaques nas duas temporadas, o esteriótipo dela conduz ao de
deixar rolar, ver o quanto o roteiro ajudou em criar um personagem
carismático, simpático e atraente para a mulherada. O seu estilo de
vida contribui ainda mais o seu ego ser tão nivelado, mas mantendo
sempre a humildade. Então, veja como essa segunda temporada manteve
a ascensão da série, as “férias” ficaram bem mais
interessantes, os dilemas em que se esteve foram os grandes destaques
dessa continuidade. 
 
Então lembre-se, há SPOILERS.
Se apresse logo e comece já a “maratonar” toda
a segunda temporada de Lucifer, pois valerá a pena, assim
como a primeira já foi consolidada, certo?



Como vimos na temporada passada,
mais precisamente no Season Finale, Lucifer voltou ao inferno
e descobriu que houvera, de fato, escapado do inferno. Essa seria
toda a premissa da segunda temporada e o outro dilema que ele iria
vivenciar na série. Sua mãe, a Deusa/Charlotte (Tricia Helfer), foi
a pessoa, em questão. O pensamento era apenas um: ela vai vir me matar! Além dela, Luci ainda tenta descobrir o
porque é mortal, quando se estar ao lado ou bem perto da detetive
Decker (Lauren German). Esses fatos coincidem no lado mais nervoso e
temperamental de Lucifer. A junção demonstra o quanto lado
familiar foi conflitante nesta fase. A atuação de toda a família
“infernal” foi um dos grandes destaques. Os conflitos e embates,
a interação e o “casamento” que houve entre o quarteto deu um
bom enredo. Estavam todos bem sintonizados em dramas e comédias. Não posso deixar de mencionar o lado mais cômico da coisa, ao trazer, em vida
humana, toda a personalidade sexy de Charlotte. Altas risadas tiveram nos
primeiros episódios e, com o decorrer da história, o envolvimento
com o detetive Daniel Espinoza, o Dan (Kevin Alejandro), também nos
arranca boas gargalhadas. Até Jesus (Timothy Omundson) teve sua
aparição e olha que, me desculpe o jeito da expressão, mas foi
coisa de louco!





A
introdução de Charlotte na história deu um ar a mais de
suspense.
Os

arcos que a cercam influenciam todos diretamente na série. Seu papel
foi bem trabalhado, ao ponto de tentar ser uma antagonista bastante
carismática, com o passar do tempo. Assim, todo o trabalho de
direção para envolver ainda mais os dois, Lucifer e Charlotte,
deram muito certo. Todo arco criado entre eles e, envolvendo Mazikeen
(Lesley-Ann Brandt) e Amenadiel (D. B. Woodside)
foi
o epicentro. A relação criada para toda situação é bastante
interessante, nem todos tem a simpatia pela Mãe no começo, porém,
com todo o desenrolar da história e acontecimentos, nos deixa
evidente que Mãe sempre quer o bem para seus filhos. 

No
meio disso tudo, a relação de
Lucifer
e Chloe tomou suas rédias, em uma via de mão dupla. Se na primeira
temporada, Lúcifer é quem fica apaixonado pela detetive, na segunda
temporada, com todo o desenrolar do que realmente aconteceu e porque
ela é imune aos poderes dele, Chloe se sente mais atraída pelo
demônio, mesmo tendo a perseguição investigativa de quem realmente ele é. Foi interessante ver o quadro ser revertido e todo o
trabalho da personalidade de
Lucifer
mudar
quase que radicalmente, em relação aos sentimentos pela detetive.
Talvez na próxima temporada, as evidências deste romance possam
narrar uma história bastante interessante.

 
Ao
todo,
Lucifer
diferenciou
as duas primeiras temporadas, mas manteve o ótimo conteúdo que foi
apresentado. Os personagens secundários tiveram mais destaques, boas
tramas vieram bem roteirizadas, a trilha sonora continuou sendo um
grande diferencial, entre gêneros diversificados e tendo a relação
com cada momento passado. Toda parte de fotografia e efeitos
especiais foram, de certo ponto, bastante destacadas. A presença de
uma antagonista modificou o modo de pensar e agir por todos. No fim,
não fizera falta os quatro capítulos que estavam programados para
esta temporada, passando assim a terceira, que contará com 22.


Para
quem sofre de ansiedade,
Lucifer
volta dia de outubro. Até lá, podemos rever toda a primeira
temporada na NETFLIX e ver a “leveza” que ecoou nela. 

Título Original: Lucifer

Direção: Tom Kapinos

Elenco: Tom Ellis, Lauren German, D. B. Woodside, Lesley-Ann Brandt, Kevin Alejandro, Rachael Harris, Scarlett Estevez, Aimee Garcia e Tricia Helfer


Sinopse: Após um período tranquilo de férias, em Los Angeles, Lucifer Morningstar retorna aos portões do inferno e descobre que sua mãe escapou. Todo o lazer e vida social que existia, estarão por acabar. As relações prometem causa grandes transformações e seus extintos, ao lado de seus irmãos.



Trailer



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