Crítica: Baywatch (2017, Seth Gordon)


Baywatch era uma série televisiva
americana, exibida entre 1989 a 1999, situada nas praias de Los Angeles e
depois de 1999 a 2001 no Havaí. Trata-se de uma série que exibia salva-vidas
exercendo sua função nas praias e outras tramas relacionadas com seu cotidiano,
teve como ator principal David Hasselhoff na pele de Mitch Buchannon. Pode-se
dizer também que a série foi pioneira em exibir mulheres sensuais, com trajes
de banho sempre em câmera-lenta e quem mais se destacou nessas aparições foi
Pamela Anderson. Outra loira e símbolo sensual nos Estados Unidos que também
começou na série foi Carmem Electra. Tudo isso deu origem ao filme agora
estrelado por Dwayne Johnson, Zac Efron e grande elenco.

O filme é uma comédia no estilo
pastelão, mas divertida para quem se dispõe a assistir. De cara, o espectador
se depara com Dwayne Johnson na pele do protagonista Mitch Buchannon, em um
resgate eletrizante, mostrando para o que veio e o que podemos esperar do
desenrolar do longa-metragem. Tudo começa com o recrutamento de novos membros
para a equipe Baywatch, agora com três vagas em aberto. Matt Brody (Zac Efron)
já vem botando banca de nadador premiado e acha que se garante em fazer parte
da equipe mesmo sem passar pelo teste de seleção. No final, acabam sendo
selecionados Matt, Summer Quinn (Alexandra Daddario) e Ronnie (Jon Bass).


O Elenco parece até um comercial
de cerveja no verão com tanta gente bonita e em trajes – sensuais – de banho.
Destaque para C.J. Parker (Kelly Rohrbach) com seu maiô vermelho, cavado e
decotado, sempre em câmera lenta, o que claramente a coloca no lugar que
antigamente era de Pamela Anderson. O grupo de salva-vidas acabam fazendo
serviços extras de investigação, num caso envolvendo tráfico de drogas e
assassinatos, eles mandam super bem juntos, tudo funciona muito bem desde o trabalho de resgate até as trapalhadas que
eles se metem em busca de provas e evidências que os ajudem no caso de tráfico
de drogas. A dinâmica da dupla Zac Efron e Dwayne Johnson faz lembrar um pouco
de
Anjos da Lei, com Jonah Hill e Channing Tatum.

Na direção, Seth Gordon traz na
bagagem comédias como:
Uma Ladra Sem Limites (2012) (ele é o produtor do filme)
e
Quero Matar Meu Chefe (2011) (como diretor). Em Baywatch, ele nos apresenta
uma comédia boba, pois se for levada a sério, você pode considerá-la bem chata,
principalmente por ser bem sexista a maior parte do tempo. Entretanto, o
diretor conseguiu mandar super bem ao adaptar o formato da série pro filme de
maneira atualizada, pra quem gostava da série será um prato cheio. O roteiro é
muito bom para uma comédia que envolve uma investigação e muita ação, ele foi
assinado por de Damian Shannon e Mark Swift.


O longa dispõe de locações
bonitas, o que favorece uma boa fotografia e cenas sempre claras e coloridas,
típico de cenas praianas ou à beira-mar. Falha um pouco em efeitos visuais,
principalmente nas cenas que envolvem explosões, ficaram bem artificiais, mas
são coisas que em um plano geral passa quase despercebido. Mas, o que tornou
tudo ainda mais bacana e divertido e que não poderia deixar de destacar é a
trilha sonora do filme, com vários hits, que dão forma e contraste nas cenas de
maneira leve e engraçada ao mesmo tempo.

Baywatch é aquela comédia que
você assiste com os amigos, no final de semana em casa e dá gargalhadas. Não é
uma das melhores comédias, aliás nem tenta ser, pois faz um humor do tipo
pastelão com aquela clássica pegada sexista, meio American Pie versão na praia
e com atores bonitões, o que o coloca no lista de filmes: dá pra assistir!   


Título Original: Baywatch

Direção: Seth Gordon

Elenco: Dwayne Johnson, Zac Efron, Alexandra Daddario, Priyanka Chopra, Kelly Rohrbach, Ilfenesh Hadera, Jon Bass.

SinopseMitch Buchannon (Dwayne Johnson) é um devoto salva-vidas, orgulhoso do seu trabalho. Enquanto está treinando o novo e exibido recruta Matt Brody (Zac Efron), os dois descobrem uma conspiração criminosa no local que pode ameaçar o futuro da baía.

Trailler



Se você é fã da série e/ou já conferiu o filme deixe o seu comentário, conte-nos o que achou dessa nova versão!

1 thoughts on “Crítica: Baywatch (2017, Seth Gordon)”

  1. Is this movie realistic? Not at all. Is it entertaining? I think so. Over the top jokes, sexual humor, occasional action scenes, make this movie great. fandango It doesn't take itself too seriously, and you shouldn't either. Its not going to win any oscars, but it is fun to watch. m4ufree

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