Crítica 2: X-Men: Apocalipse (2016, de Bryan Singer)





Mais um filme de super heróis que estreia em 2016, ‘X-Men: Apocalipse’ é um filme que busca dar continuidade a saga dos mutantes no cinema, desta vez, lutando para salvar os humanos da ira do vilão Apocalipse (Oscar Isaac), o mutante original que acredita ser um Deus que busca “limpar” a Terra.








  O filme ‘X-Men: Apocalipse’  é um dos melhores filmes
do ano no segmento de filmes baseados em quadrinhos. Com uma história cativante
e cheia de efeitos bem produzidos. O filme tem um bom
ritmo e ao assistir em 3D, posso dizer que gostei dos efeitos. Tenho visto muitas críticas negativas na internet sobre o filme mas, sinceramente, eu gostei.



A história do filme começa com a explicação do surgimento do
vilão da história no Egito antigo. Esse início não é tão empolgante, o vilão não chega a convencer e acredito
que algumas cenas poderiam ser menores. Esse é o grande problema do filme. O vilão não é explorado como poderia ser.


Mas logo partimos para as histórias de alguns personagens principais da trama. Gostei muito dos atores jovens e não posso deixar de falar do Mercúrio (Evan Peters), filho do Magneto (que aliás, tem seus momentos bons também no filme, apesar de não ser um dos grandes destaques). Com uma ótima trilha sonora, pitadas de humor muito bem colocadas e muito carisma, Mercúrio conquista os telespectadores, mesmo os que não o conhecem. Esse é um dos pontos altos do filme. Professor Xavier (James McAvoy) também está mais uma vez muito bem. Noturno (Kodi Smit-McPhee) também se destaca, não só pela ênfase dada a ele na história, mas pela simpatia que desperta por sua condição de “estranho”. Ciclope (Tye Sheridan) e Jean Grey (Sophie Turner) também estão bem, mas não se destacam tanto. Jean é uma personagem maravilhosa, mas em alguns momentos não foram tão bem exploradas suas complexidades. Enfim, faltou um pouco de simpatia dela nesse filme. Jennifer Lawrence como Mística também não convence, sinto falta de uma dualidade da personagem. Ela é heroína demais, há pouco conflito interno nela.




As cenas de luta são bem produzidas, emocionantes e dão um
bom ritmo à trama. Importante ressaltar que assisti a versão dublada, que me
surpreendeu positivamente (sempre prefiro os legendados). Mas o principal nesse filme (e nas histórias dos ‘X-Men’ em geral) é a discussão do ser
diferente. No limite, as histórias são sempre sobre diferenças entre humanos “normais”
e mutantes. Não há uma norma de comportamento pré-estabelecida para os
mutantes e eles se sentem perdidos num mundo onde eles são estranhos. As
mutações seriam superpoderes ou maldições? Seria possível conviver com humanos
normais após conhecer suas mutações?



Nota: 8,0.

Direção: Bryan Singer


Elenco: James McAvoy, Michael Fassbender, Oscar Isaac, Jennifer Lawrence, Rose Byrne, Nicholas Hoult, Evan Peters, Josh Helman, Sophie Turner, Tye Sheridan, Lucas Till, Kodi Smit-McPhee, Ben Hardy, Alexandra Shipp, Olivia Munn, Joanne Boland, Tómas Lemarquis, Stan Lee.


Sinopse: Desde o início da civilização, ele era adorado como um deus. Apocalipse, o primeiro e mais poderoso mutante do universo X-Men da Marvel, acumulou os poderes de muitos outros mutantes, tornando-se imortal e invencível. Ao acordar depois de milhares de anos, ele está desiludido com o mundo em que se encontra e recruta uma equipe de mutantes poderosos, incluindo um Magneto desanimado, para purificar a humanidade e criar uma nova ordem mundial, sobre a qual ele reinará. Como o destino da Terra está na balança, Raven, com a ajuda do Professor Xavier, deve levar uma equipe de jovens X-Men para parar o seu maior inimigo e salvar a humanidade da destruição completa.

Trailer:


Algumas imagens do filme:






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