Crítica: X-Men: Dias de um futuro esquecido (2014)



Os mutantes talvez sejam a linha de trabalho mais abrangente
que já passou nas telas, com algumas franquias que seguem uma linha normal que
são os primeiros filmes até 2006, com o excelente X-Men: O Confronto Final. E
depois eles mudaram a franquia, e começaram a fazer filmes solos, que são as
duas bombas que é o filme do Wolverine. Em
2011, Matthew Vaughn o diretor do surtado filme Kick-Ass,
dirigiu e produziu X-Men: Primeira Classe que conduziu e deu certa
reviravolta no mundo dos mutantes ao abordar o começo deles, que foi realmente
muito bacana e gostoso de assistir.


Na segunda parte do filme, o lendário diretor Bryan
Singer que também dirigiu a trilogia original, assume o trabalho na direção
e na produção, coisas que ficaram sensacionais, desde o trabalho de época no
filme como todo conceito arquitetônico que é mostrado nas cenas do futuro,
lembrando muito “Metrópolis” de Fritz Lang.






O filme tem como base a clássica edição dos anos 80 que foi
desenhada e escrita pelo Chris Claremont, John
Byrne e Terry Austin. Na revista ele fala de um futuro onde os
mutantes estão mortos pelos sentinelas e “Kitty Pride” tem que voltar ao
passado e impedir que os sentinelas ganhem vida e poder. O filme claro teve
várias mudanças, mas a essência é a mesma. Quem viaja para o passado é Logan
(Hugh Jackman), ele tem que encontrar o jovem professor Xavier (James McAvoy) e
também Magneto (Michael Fassbender) para que ambos possam salvar o futuro.

O que mais gostei nessa parte, é agilidade que ele é
apresentado, cortando a enrolação que era típica das primeiras produções. O
filme é ágil e dinâmico como Primeira Classe e respeita a linha
cronológica. O que achei mais sacado também é o roteiro que abusa da ficção cientifica
e agrada aos fãs antigos dos quadrinhos, deixando algumas coisas, ou melhor,
referencias só para eles entenderem. A estrutura que criam em trazer coisas
novas para a trilogia antiga, como reunir os atores, criar novas possibilidades
para os personagens e novas funções também, mescla com a parte “antiga” deles
mesmos.
A magia do cinema 

Quando Logan chega em 1976 e precisa reunir o Professor X e Magneto, é uma luta contra o tempo. Primeiro porque Magneto está preso no pentágono acusado matar JFK e Charles decidiu abandonar os seus poderes então eles encontram Pietro Maximoff (Evan Peters), um garoto com super-velocidade. Apresentação desse mutante foi uma das coisas mais legais. Primeiro porque o ator consegue ser super carismático, segundo é como ele apresentado e como ele lida com isso ser super veloz. Por fim depois de todos reunidos começa uma caçada atrás da Mística (Jennifer Lawrence) para que ela não provoque uma guerra, ou melhor, esse futuro distópico.

O filme é bem amarrado, estruturado e da uma breve apresentação do que se pode mexer dentro do universo dos quadrinhos e abusando de vários gêneros como a ficção, drama, comédia e o romance. Uma das melhores produções para esse gênero sem duvidas, talvez o melhor filme de quadrinhos até o momento. Mesmo apesar do final que cambaleou o que tínhamos até o momento, mas é injusto condenar o filme todo por um final mal explicado.


O quadrinho onde o filme foi baseado 
X-Men é divertido, empolgante, interessante e apresenta um
roteiro muito inteligente e uma direção soberba. Tem uma cena final que
apresenta o Apocalipse, agora é esperar o novo filme e ver como eles vão
amarrar tudo e torcer para essa nova e empolgante fase dos mutantes no cinema.




Direção: Bryan Singer

Elenco: Hugh Jackman, James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Halle Berry, Nicholas Hoult

Sinopse: O filme adapta o arco dos quadrinhos escrito por Chris Claremont e desenhado por John Byrne, sobre um futuro em que os mutantes são mantidos em campos de concentração. Wolverine, um dos poucos X-Men vivos, então se conecta com a sua versão do passado, para alertá-lo do perigo e tentar alterar o curso dos apocalípticos eventos. 

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