Quo Vadis – O Colossal Épico da Metro.

QUO VADIS

Ano:
1951.

Produção:
Sam Zimbalist para Metro- Goldwyn- Mayer.

Direção:
Mervyn LeRoy.

Trilha
Sonora: Miklos Rozsa

Elenco:
Robert Taylor, Deborah Kerr, Leo Genn, Peter Ustinov, Patricia Laffan, Felix
Aylmer, Buddy Baer, Marina Berti, Abraham Sofaer, Finlay Currie, Ralph Truman,
Nora Swinburne, Norman Wooland.

NARRAÇÃO:
Walter Pidgeon.

QUO VADIS (Quo Vadis), de 1951, dirigido por Mervyn LeRoy (1905-1987) iniciou um ciclo de épicos religiosos ou bíblicos que percorreria quase que toda década de 1950 até meados da década seguinte, produtos como “O Manto Sagrado” (1953), e sua seqüência “Demétrius e os Gladiadores” (1954); “O Cálice Sagrado”(1954), que foi a estréia de Paul Newman, que considerava um “Lixo”; “David e Bethsabé” (1951); “O Filho Pródigo”(1955), estrelado por Lana Turner; “Os Dez Mandamentos”(1956), de Cecil B. DeMille; “Ben-Hur”(1959) de William Wyler, campeão absoluto dos Oscars até empatar com Titanic, em 1999; “Rei dos Reis“(1961), belíssimo filme sobre a Vida de Jesus Cristo dirigido por Nicholas Ray; e entre outros, “Barrabás”(1962), com Anthony Quinn numa impressionante interpretação.

QUO VADIS foi um estrondoso sucesso de bilheteria. No Brasil então, principalmente no Rio de Janeiro, invadiu as salas dos saudosos Cine-Metro durante meses, onde estreou em grande circuito a 25 de fevereiro de 1952. Uma superprodução realizada pouco depois do surgimento da Televisão nos EUA (que ameaçava às salas de cinema e que só veio a ser amenizada com a criação da técnica Cinemascope, para não perder a concorrência).

Extraído da obra literária publicada em 1897 pelo polonês Henryk Sienkiewicz (1846-1916), prêmio Nobel de Literatura em 1905, e anteriormente levada às telas três vezes na era do cinema mudo, sendo a mais famosa a de 1924, estrelado por Emil Jannings (1884-1950), como Nero. A primeira versão data de 1902, de Ferdinand Zecca (1864-1947), o mesmo pioneiro que dirigiu, em 1905, La vie et la passion de Jésus Christ, mas hoje a película esta perdida e não há maiores informações. A Segunda versão cinematográfica do romance de Sienkiewicz é de 1912.

Na versão de Mervyn Leroy, Nero é interpretado de forma soberba por Sir Peter Ustinov (1921-2004), que foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante junto com Leo Genn (1905-1978), que faz a parte de Petronius, seu conselheiro e autor da Obra Satyricon (não mencionada nesta versão a autoria da obra pelo personagem, mas abordado por Federico Fellini num filme homônimo).



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