Gavião Arqueiro – O “Tio” (Análise do episódio 5)

Atenção: spoilers do episódio da semana!

A série do vingador arqueiro traça a sua direção para entregar o seu grande final e nesta semana, finalmente nos foi entregue a grande revelação que muito fãs teorizavam e agora estão em fervorosa sensação de vitória! E que é um presente aos fãs da Marvel (ainda mais essa semana em que finalmente tivemos a grande estreia de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa!). Contudo antes de debatermos a grande revelação, temos que comentar um pouco mais do que vimos acontecer essa semana considerada relevante.

Para começar, o episódio nos apresentou um interessante prelúdio que serve justamente para contextualizar-nos a personagem aguardada que retornou no episódio anterior: a Yelena Belova. Vimos ela prosseguir com a missão que ela estabeleceu com a sua irmã Natasha no seu próprio filme: libertar as Viúvas Negras ainda em transe dos seus serviços de assassinas vindas da sala vermelha, mas o mais chocante que vemos acontecer com a personagem, é o acontecimento do blip (o estalo do Thanos) que também lhe recorreu e também a fez desaparecer com metade da população do universo. Isso já demonstra uma contextualização maior do que podemos dizer como a Condessa Valentina conseguiu se aproveitar da situação da falta de conhecimento dela durante esses cinco anos de catástrofe para manipular Yelena.

Assim o episódio segue a trama de união de Kate Bishop e Clint Barton e o grande mistério em volta da grande conspiração envolvendo a Gangue de Agasalho e suas motivações sórdidas, sendo que terminando o episódio anterior com Clint mandando Kate se afastar dele pelo medo de colocar uma jovem em perigo e pelos traumas de seu passado. Algo que fica muito simbolizado ao vermos ele encontrar o Memorial dos Vingadores que ele encontra em Nova York, onde tivemos a famosa cena dele se unindo contra a ameaça alienígena.

Agora ele está decidido a encerrar os assuntos pendentes que tem com o passado como Ronin e querer confrontar de vez uma das vítimas do seu alter-ego sombrio, Maya/Eco. Ele já se mostra apto a não aceitar mais colocar ela nesse trajeto de vingança/ódio, pois ele sabe que foi isso que motivou ele a seguir um caminho mais sombrio e violento. Nada mais justo do que ele finalmente revelar que ele foi o Ronin para Maya. Porém, o mais curioso nessa revelação é que Clint revela que ele não foi matar a unidade da Gangue de Agasalho que o pai dela fazia parte por si só, ele foi incumbido a fazer isso a mando do chefe dela. É muito curioso isso, pois vemos que o seriado está mostrando uma certa fidelidade à origem da personagem dos quadrinhos, onde o próprio Rei do Crime usou a morte do pai para ganhar a confiança de Maya e manipulá-la a seu favor. Isso já comprova o início da ruptura que ela vai ter com o mundo do crime e pode traçar o seu caminho como justiceira que veremos na sua própria série.

Mas como já é de praxe, a cena do acerto de contas de ambos encontra sua solução quando Kate não consegue desistir de Clint e o salva com as suas flechas, garantindo a Clint que muito do que houve com ela até aquele momento tem muita relevância. Pois, desde a separação com o Vingador, ela já presenciou a prisão de Jack Duquanse pela ligação de sua empresa como esquema de lavagem de dinheiro e choca ainda mais Eleanor de ver seu namorado envolvido em esquemas, é uma atitude muito natural, mas que levanta certas suspeitas, pois o que vemos nos momentos a seguir nos momentos finais podem ser mais dúbios do que imaginávamos.

Contudo, o encontro mais inesperado e surpreendente, é vermos o primeiro diálogo de Kate com Yelena, onde ambas discutem o ponto de vista que elas têm perante ao Clint, sendo Kate de profunda admiração e Yelena de profundo ódio. Esse diálogo se demonstra muito leve e descontraído pela atuação das atrizes e ainda mais no contexto, onde Yelena está comendo o seu prato favorito da sua infância (que vimos no filme da Natasha), macarrão com queijo, e além de mencionar elementos inusitados que pipocaram recentemente nos acontecimentos atuais do MCU, como ela mencionar a nova e controversa estátua da liberdade com o escudo do Capitão América que vimos recentemente no novo filme do Homem-Aranha.

A conversa de ambas já coloca em xeque as suspeitas que Kate tinha para entender mais o porquê o Clint rompeu de forma tão bruta com ela, e até mesmo foi um artifício para se reconectar ao vingador, pois ao mencionar que ela foi a irmã da Natasha, Clint está mais convencido de que a junção de acontecimentos nos últimos dias estão se entrelaçando e levando até mesmo a pessoa que ele mais temia que está no comando, onde finalmente vimos a revelação que tanto esperávamos: a pessoa que comanda a Gangue de Agasalho é o Wilson Fisk, o Rei do Crime!

Não bastando a felicidade de vermos esse grande vilão aparecendo nos acontecimentos oficiais do MCU, essa revelação é caprichada ainda mais ao vermos novamente o ator Vincent D’Onofrio, vindo da série da Netflix do Demolidor, interpretando o seu personagem aclamado. Isso comprova ainda mais que a Marvel Studios está finalmente abraçando os personagens/atores das séries da gigante do streaming que ficaram anos esquecidos, sendo até ignorados no grande crossover Guerra Infinita/Ultimato. Isso já abre portas para personagens de série de TV antigas da Marvel retornarem para os eventos do MCU, como Jessica Jones, Luke Cage, Punhos de Ferro, Justiceiro, Elektra ou até mesmo os de Agents of SHIELD como a Daisy ‘Quake’ Johnson e querido Agente Coulson de volta.

Seu retorno é muito empolgante é claro, mas ainda restam muitas dúvidas e perguntas a se fazer, pois descobrimos na cena da revelação que sabemos que quem mandou a Yelena nessa missão foi a própria mãe de Kate, comprovando de vez que ela faz parte dos negócios sujos do Rei do Crime e ela faz parte dos esquemas tanto quanto Jack. Mas sabemos na cena pós-crédito que quem mandou ela foi a própria Condessa Valetina, essas informações não se batem e levanta a possibilidade de a própria Val estar envolvida nos negócios sombrios de Wilson Fisk (será que veremos ela na série?) e estar manipulando tudo. Porém, isso é apenas um pedaço das muitas pontas soltas do que será resolvido no episódio final da série, pois ainda faltam muitas respostas a serem respondidas: qual a ligação de Wilson Fisk como Elanor? Como Maya vai ficar diante da verdade da morte de seu pai? Afinal, qual o segredo do relógio? E por quê Clint deseja tanto proteger esse relógio? Essas perguntas são as que mais batem na nossa cabeça ao final do episódio, que termina como uma divertida referência natalina com a música do famoso personagem do Dr. Seuss, o Grinch, associando ao grande vilão da Marvel. Nos resta aguardar o desfecho dessa história!

O que achou da nossa análise? Gostou do retorno de Vincent D’Onofrio como Wilson Fisk? Como você acha que vai ser o final da série?

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