Crítica: Sombra Lunar (2019, de Jim Mickle)


Seguimos com os originais Netflix que insistem em ter grandes produções e um grande elenco mas com um roteiro no mínimo fraco. Sombra Lunar não foge à regra infelizmente, venha conferir o que achamos sobre o filme.  

CUIDADO, SPOILERS!







A prinpio somos inseridos no mundo do policial Locke (Boyd Holbrook, Narcos) que é um homem íntegro e que ama sua mulher, grávida e a ponto de dar a luz. Porém algo acontece uma noite quando ele e seu parceiro Maddox (Bokeen Woodbine) caem de gaiato em estranhos assassinatos, onde a principal causa da morte parece ser envenenamento. Após os crimes se repetirem, eles encontram a suspeita e durante uma luta, Locke acaba matando-a por acidente. O investigador chefe na época Holt (Michael C. Hall, Dexter) mesmo tendo dito que era para eles se afastarem, aceita a ajuda e por fim e estranhamente rápido, se torna amigo do policial, que acaba tendo uma tragédia pessoal no mesmo dia em que “pega” a autora dos crimes.


Anos se passaram e o então policial se torna detetive, mas algo mudou nele desde os acontecimentos daquela noite e sete anos após, os mesmos assassinatos voltam a acontecer, o que o faz duvidar de sua sanidade e questionar o que de fato aconteceu naquela noite. Ele então percebe que é possível que a mesma assassina esteja de volta, de alguma forma impossível até então para seus colegas e superiores entenderem, mas que para ele faz todo o sentido, fazendo com que ele viva exclusivamente para desvendar esse mistério.


E é isso a premissa da primeira parte do filme, basicamente ele abandona sua vida para perseguir um fantasma e provar para ele mesmo que não está louco, o que de fato ele não está, o problema do roteiro é que ele é preguiçoso ao inserir a história, dando brechas para falhas nas sequências. Acelerando ou não explicando nada sobre determinado ponto da história, deixando ao nosso bem entender o que aconteceu e quando explica não convence. 

Viagem no tempo é um assunto que nunca cansa e sempre vende, mas tem que ser lidado com cuidado, pois a probabilidade da história ficar estranhamente sem sentido ou até mesmo sem noção é alta. Aqui ela simplesmente não convence. Apesar de todos os detalhes dados no fim do filme, repito que é um roteiro quase medíocre. Não adianta em nada ter uma boa fotografia, cenas de ação bem feitas e efeitos especiais convincentes quando a própria história não é. Temos em mãos mais um filme que não acrescenta em nada além de um passa tempo, um entre tantos em meio ao catálogo.






Título Original: In The Shadow of Moon



Direção: Jim Mickle



Duração: 115 minutos



Elenco: Boyd Holbrook, Michael C. Hall, Bokeen Woodbine, Cleópatra Coleman
Sinopse: Determinado a se tornar detetive, o policial Thomas Lockhart (Boyd
Holbrook) segue os rastros de um misterioso serial killer que ataca a
cada nove anos. Os crimes desafiam qualquer explicação científica e a
obsessão de Lock em descobrir a verdade ameaça destruir sua carreira,
sua família e sua sanidade.
Trailer: 

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