Crítica: The End of the F! Word – Netflix 2018


Para quem ainda não assistiu The End of the F! Word, corra para a Netflix, pois com certeza vale a maratona!

Com estréia em 5 de janeiro de 2018, criado por Jonathan Entwistle e adaptada dos quadrinhos de Charles S Forsman, é estrelada por Jessica Barden (The Lobster/2015) e Alex Lawther (Black Mirror/2016), a série tem uma temática interessante e desenvoltura dinâmica ambientada nos anos 70.

Se você não assistiu ainda, recomendo que assista antes de ler a crítica. Sabe aquelas séries e filmes que a Netflix vem produzindo falando sobre temas importantes, mas com uma abordagem mais tranquila? Então, depois de falar sobre suicídio, transtornos alimentares e autismo, chegou a hora dos transtornos psiquiátricos.

No começo você pensa… ok, lá vamos nós participar do universo das pessoas perturbadas, mas, de repente descobre que é muito mais complexo do que você poderia supor. Lógico que a dupla de protagonistas contribui para este universo interessante que se instaura no enredo e de uma maneira bem diferente das abordagens anteriores.

 

Para começar, temos o personagem de Alex Lawther (James), que narra sua história de vida e de como ele se auto declara um possível psicopata, já que não consegue sentir nenhum tipo de sensação emocional ou física de prazer ou dor, tanto que cansado de não ser apático, quando criança, resolve mergulhar sua mão em óleo quente para comprovar que realmente não tem nenhum tipo de sentimento. 

E, então, imagina que para realmente ser um psicopata ele tem que matar alguém, mas não tem a mínima ideia de quem poderia ser.

 


Neste cenário caótico ele se depara com Alyssa (Jessica Barden), uma colega de escola impulsiva, que tem como auto proteção afastar todas as pessoas que conhece com grosserias e agressividade. Ambos se conhecem e se “usam”; um querendo assassiná-la e outra querendo uma fuga de sua realidade.

E desta união surge uma combinação estranhamente intrigante que funciona dentro da trama. Observamos que de uma maneira perturbadora eles se completam e precisam um do outro para se descobrirem. O espectador fica com um misto de medo e simpatia pelos protagonistas, que dentro de toda confusão, conseguem justificar suas loucuras e nos convencem dos seus dilemas.

Sob esta temática, os dois se unem em uma jornada épica e com consequências desproporcionais, algo como um Bonnie e Clyde para adolescentes. 

A trilha sonora, fotografia amarelada e o clima nos remetem aos anos 70, mesmo que os outros elementos tecnológicos inseridos no contexto nos digam o contrário, assim, não se sabe ao certo qual época a estória se situa.

Maratonar a série é bem fácil já que os episódios são curtos, dinâmicos e servem de isca para o próximo. Arrisco dizer que foi uma boa surpresa para o início do ano na Netflix. Super recomendo.

Trailer:

 Já assistiu a série? O que achou? Conte pra gente nos comentários e não se esqueça de curtir e compartilhar com seus amigos! 🙂

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