Invasão alienígena é sempre um ótimo pano de fundo para qualquer série de ficção científica que se preze, e em Colony é exatamente sobre isso. Vem ler sobre o que achamos da segunda temporada e relembre um pouco os acontecimentos que nos levaram até aqui.
Sempre fico com o pé atrás com séries que abordam questões alienígenas, pelo simples fato de o roteiro nem sempre conseguir lidar com os acontecimentos da melhor forma, transformando uma ideia boa em algo chato de ser visto, Falling Skies que o diga. Porém em Colony, foi uma grata surpresa ver que eles conseguiram amarrar a atenção do telespectador sem forçar muito nos efeitos especiais e o mais ”engraçado” é que demorou muito para vermos algo sobre esses alienígenas em questão, demonstrando que o foco principal está nos personagens em si. Mas vamos relembrar um pouco os acontecimentos da primeira temporada.
O drama de ficção
científica é estrelado por Josh
Holloway (Lost) como Will Bowman
e Sarah
Wayne Callies (The Walking Dead) como sua esposa,
Katie. A série, em 10 episódios, estreou dia 14 de janeiro nos Estados Unidos e
tem como premissa um futuro próximo onde a Terra aparentemente foi invadida por
extraterrestres, que cercaram cidades e sitiaram os seus cidadãos. Aparentemente porque nenhum personagem fala explicitamente sobre isso, fica tudo sob o nosso entendimento. Percebemos inclusive a tensão e a ditadura imposta na população com toques de recolher,
forças do governo armadas e bem equipadas, desaparecimentos e sequestros sem explicação e, é
claro, uma resistência. Will, um ex-militar, vive sob outro nome para tentar se
camuflar da obrigação inerente de se apresentar ao governo em serviço –
somando-se ao fato de um dos seus três filhos estar perdido do lado de fora do muro. Descobrimos que Katie faz parte da resistência e na segunda temporada Will encontra seu filho Charlie, volta a trabalhar para o governo e Katie tenta sair. Mas nada disso acontece. Will agora faz parte, meio sem querer, do grupo de Broussard, seu outro filho, Bram, é levado para um campo de trabalho e agora temos outro grupo de rebeldes radicais, bem mais violentos.
científica é estrelado por Josh
Holloway (Lost) como Will Bowman
e Sarah
Wayne Callies (The Walking Dead) como sua esposa,
Katie. A série, em 10 episódios, estreou dia 14 de janeiro nos Estados Unidos e
tem como premissa um futuro próximo onde a Terra aparentemente foi invadida por
extraterrestres, que cercaram cidades e sitiaram os seus cidadãos. Aparentemente porque nenhum personagem fala explicitamente sobre isso, fica tudo sob o nosso entendimento. Percebemos inclusive a tensão e a ditadura imposta na população com toques de recolher,
forças do governo armadas e bem equipadas, desaparecimentos e sequestros sem explicação e, é
claro, uma resistência. Will, um ex-militar, vive sob outro nome para tentar se
camuflar da obrigação inerente de se apresentar ao governo em serviço –
somando-se ao fato de um dos seus três filhos estar perdido do lado de fora do muro. Descobrimos que Katie faz parte da resistência e na segunda temporada Will encontra seu filho Charlie, volta a trabalhar para o governo e Katie tenta sair. Mas nada disso acontece. Will agora faz parte, meio sem querer, do grupo de Broussard, seu outro filho, Bram, é levado para um campo de trabalho e agora temos outro grupo de rebeldes radicais, bem mais violentos.
Muitas coisas são mostradas nessa temporada que, de certa forma, começa a dar forma na ”politica” imposta dos Hóspedes, como os alienígenas são chamados. São construídos cultos e igrejas, tentando fazer com que a população acredite que eles são na verdade deuses. E como toda boa religião eles prometem o Grande Dia, que nada mais é do que levar alguns escolhidos para o espaço ou o ”céu” deles, para simplificar. E sim, muitos acreditam nisso e muitos são forçados a aceitar isso porque é uma forma de controle em massa. Vimos mais a fundo até onde vai o poder deles em comandar os homens e como nós, seres humanos, nos adaptamos a isso a níveis de poder. As escolhas que as pessoas fazem, o modo infeliz de vida que agora elas levam e a chance de mudar isso lutando. Em Colony, poder essencialmente traz corrupção, e isso significa que os métodos brutais e questionáveis não são reservados apenas para as forças invasoras e seus colaboradores.
Stephen King chamou a série de “algo realmente especial: esperta, cheia de suspense, subversiva… de provocar pensamento”. Se você apenas observar, verá muito mais coisas acontecendo do que apenas uma rebelião de poucos. Temos crítica politica, o uso de violência e propaganda para ambos os lados, a questão da corrupção já mencionada e o simples aprofundamento nas reações da população em ver alguém, potencialmente mais forte, chegar, dominar suas vidas, seu país e ainda governarem. Lembra alguma coisa dos jornais atualmente?
O roteiro atual está melhor escrito, sem muita enrolação nos acontecimentos e mais explicativo. O movimento das câmeras é algo a se notar também. Sempre no mesmo rumo da visão dos personagens, nunca acima ou muito distante deles, dando para nós a perspectivas que eles tem. Como se estivéssemos lá, participando de tudo. Por fim, diria que é uma série elegante e bem pensada, nada é explícito, tudo é subentendido. Se você tiver paciência para os primeiros episódios, vai ver que a série tem muito mais para mostrar.
Direção: Juan José Campanella
Elenco: Josh Holloway, Sarah Wayne Callies, Peter Jacobson, Tory Kittles
Sinopse: Para proteger sua família, um ex-agente do FBI aceita a chantagem de colaborar com o governo para derrubar um movimento de resistência crescente na Los Angeles de um futuro próximo. Um drama sobre escolhas difíceis, no qual as pessoas terão de ficar juntas para sobreviver a uma ameaça existencial.
Trailer:
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