Até certo ponto ele consegue resgatar a atmosfera e o clima dos filmes dessa época , principalmente por ter feito a ótima escolha de utilizar efeitos práticos na criação das vespas, com direito a animatronics entre diversos outros recursos. É justamente neste quesito que a película se destaca e não se torna algo dispensável, indo contra a atual safra de bagaceiras que são lançados aos montes, onde os criadores inventam uma história estúpida e jogam efeitos de CGI dos mais porcos e se dizem um trash divertido.
Todas as cenas envolvendo as vespas são incrivelmente bem feitas e as poucas vezes em que são usados CGI não é algo gritante e que incomode, na verdade são bem colocados e sutis, a única exceção é a cena de uma vespa pegando fogo atacado um carro em movimento. Outro ponto a ser elogiado é o gore, há várias sequências nojentas de vespas gigantes destroçando corpos entre várias outras situações que farão a felicidade dos amantes desse estilo.
Mesmo com bons efeitos práticos e ótimas doses de gore o filme definitivamente não agradará a todos, principalmente por aqueles que assistirem esperando algo sério. A história em si é ridícula e quase inexistente sem nenhum pé na realidade e com vários furos, além disso os personagens são todos unidimensionais, sem qualquer desenvolvimento mais profundo e para piorar, a grande maioria deles não possuem nem sequer algum carisma para que ao menos possamos nos importar. O elenco no geral é de fazer dó, apresentando atuações fraquíssimas, o único que consegue se destacar é o protagonista interpretado por Matt O’Leary (‘Lapso de Tempo’) que é o típico bobão apaixonado que vira herói e salva o dia, quase um primo distante de Ash de ‘Evil Dead’.
Nota: 5,5