Crítica: Independence Day – O Ressurgimento (2016, de Roland Emmerich)

Há 20 anos atrás, o diretor Roland Emmerich nos surpreendeu com ‘Independence Day’, filme que prometia ser o maior sucesso de 1996! Após arrecadar uma bilheteria rentável, visto que naquela época, filmes desse tema estavam em baixa, a recepção pelo público dividiu opiniões. Seus números eram de certa forma temidos, mas mesmo assim, surgiu a justa continuação e olha, garanto uma coisa: o clima de nostalgia vai invadir as salas! Os pais que naquela época eram filhos hoje levarão os seus filhos para conferir esse clássico e isso é bem bacana, essa interligação existente entre a geração anterior e a atual!

Em ‘Independence Day – O Ressurgimento’, começo falando sobre o elenco: temos novos rostos adicionados nessa sequência. Entre eles estão: Jake Morrison (Liam Hemsworth), de ‘A Última Música’, Rain (Angela Baby), de ‘Hitman – Agente 47’, Patricia Whitmore (Maika Monroe), de ‘A Qualquer Preço’, a Dra. Catherine Marceaux (Charlotte Gainsbourg), de ‘Melancolia’ e a Presidente Lanford (Sela Ward), de ‘O Dia Depois de Amanhã’. Todos tiveram suas atuações admissíveis, não houve nenhuma performance ruim. A volta de parte dos atores do primeiro filme foi um aspecto positivo e para isto temos a presença de Vivica A. Fox, mãe de Dylan, Jasmine; Jeff Goldblum, que retorna como David Levinson; Brent Spiner, como o excêntrico Dr. Brakish Okun e Bill Pullman como o Presidente Whitmore. Jessie Usher, que faz Dylan Hiller, filho de Steven Hiller (Will Smith), por exemplo, é um personagem que teve ênfase, só não entendo o por quê de não terem colocado Ross Bagley para este papel; ele era aquele garotinho que assistiu a promessa de fogos de artifício no colo de seu pai, mas isso não vem ao caso. Os demais, atuaram bem, embora não tenham aparecido tanto, tiveram suas atuações regulares.


Confesso que fui com poucas expectativas, no quesito deste superar o primeiro (algo raro hoje em dia), mas valeu o ingresso. O 3D é fantástico e te faz entrar em um universo inteiramente novo, ambientes que o antecessor não mostrou muito e aqui é mostrado com orgulho. As partes de ação engancham bem, houve cenas que eu ri, outras que fiquei boquiaberto, mas no fim me diverti bastante. Quanto a duração, 2 horas bastaram, não me desconcentrei, por conseguinte, não foi incômodo nenhum.


Agora com relação aos efeitos especiais, que no primeiro filme já eram bons, obviamente melhoraram por completo, pois o CGI de hoje beira a perfeição. Eles não só evoluíram a qualidade como capricharam no design dos alienígenas. Gostei bastante disso também! A equipe responsável pelos efeitos visuais merece destaque. Sobre o roteiro, ele trouxe algumas falhas e isso não será surpresa para alguns, uma vez que como todo longa de Hollywood, repito que nenhum será 100% perfeito. É aquele velho ditado: ‘Já não se fazem mais filmes como antigamente’.


A história pode não agradar a todos, no início se mostra promissora e inclusive convincente, mas no fim das contas, fica devendo um pouco nesse sentido. Além do mais, aviso que uma apologia oculta está ali, com relação a um dos personagens, visto pelo público como extravagante. Isto será notado por muitos, mas espero que não incomode ninguém. Sendo assim, recomendo-o não só pra quem for fã específico desse filme, mas do gênero no geral. No mais, é aquele entretenimento pipoca para conferir sem se importar com os defeitos ali presentes.

Nota: 8


Direção: Roland Emmerich


Elenco: Jeff Goldblum, Jessie Usher, Liam Hemsworth, Maika Monroe, Sela Ward, Angela Baby, Bill Pullman, Brent Spiner, Charlotte Gainsbourg, Chin Han, Deobia Oparei, Gbenga Akinnagbe, Grace Huang, James A. Woods, Joey King, John Storey, Jonathan Buckhouse, Judd Hirsch, Patrick St.Esprit, Ron Yuan, Ryan Cartwright, Travis Tope, Vivica A. Fox, William Fichtner, Zeb Sanders.

Sinopse: 
Após o devastador ataque alienígena ocorrido em 1996, todas as nações da Terra se uniram para combater os extra-terrestres, caso eles retornassem. Para tanto são construídas bases na Lua e também em Saturno, que servem como monitoramento. Vinte anos depois, o revide enfim acontece e uma imensa nave, bem maior que as anteriores, chega à Terra. Para enfrentá-los, uma nova geração de pilotos liderada por Jake Morrison é convocada pela presidente Landford. Eles ainda recebem a ajuda de veteranos da primeira batalha, como o ex-presidente Whitmore, o cientista David Levinson e seu pai Julius.


Trailer:
Mais algumas imagens do filme:

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