Crítica: Frozen – Uma Aventura Congelante (2013, de Chris Buck e Jennifer Lee) O maior sucesso da história da Disney!




Na lista atualizada dos filmes mais vistos da história do cinema mundial, os filmes que ficam do primeiro ao quarto lugar são; respectivamente: Avatar, Titanic, Os Vingadores e Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2. Recentemente esta animação ocupou o quinto lugar, com fenomenais 1.232.600.000 de dólares arrecadados aproximadamente. Assim o filme não é apenas o quinto mais visto da história. É também a animação (e filme infantil) mais vista de todos e o maior sucesso da história da superpotência Studios Disney. Ganhador do Oscar 2014 de Melhor Animação e Melhor Canção por Let it Go, de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez – a animação conquistou o mundo. O Minha Visão do Cinema lança então a crítica deste fenômeno cinematográfico.



Mesmo que Vidas ao Vento fosse um forte candidato ao Oscar de animação, ainda mais por grande parte dos cinéfilos amar o cineasta Hayao Miyazaki, o prêmio e o final de 2013 foi mesmo de ‘Frozen – Uma Aventura Congelante’. De certa forma você pode pensar que a Disney diversas vezes já nos trouxe histórias de princesas e fantasia. E é verdade, mas Frozen é o melhor representante de uma nova tendência nos filmes deste lendário estúdio. Com uma pequena amostra em ‘Enrolados’ e com uma forte presença em Valente, o novo Alice no País das Maravilhas e no recente Malévola; notamos que estes filmes tem um certo feminismo no seu roteiro e conceito final. Em Frozen isto fica em evidência uma vez que o príncipe não é encantado e nem o mocinho. No final, o amor verdadeiro retratado no longa é o amor fraterno. O filme é focado não em uma, mas duas princesas; as duas protagonistas da trama. O roteiro ganha muitos pontos por tratar deste lado de laços familiares. As irmãs Anna e Elsa protagonizam uma história original para os padrões “conto de fadas”.



Dividimos então com as protagonistas sentimentos como perda, culpa, frustração e perdão. Nem sempre alguém encantador é o príncipe perfeito. Na verdade ele pode ser um aproveitador. Nem sempre uma habilidade perigosa e incontrolável pode ser totalmente ameaçadora. Na verdade, no momento certo o poder congelante de Elsa passa a ser vital para as descobertas das duas irmãs e passa a ser realmente decisivo para o final da trama. Mesmo que de forma mágica, Frozen lança algumas lições morais muito maduras, principalmente em tempos totalmente sem moral em que vivemos. Mas a animação vai além disso. Frozen – Uma Aventura Congelante também marca o retorno de musicais em filmes infantis. Está certo que as canções sempre fizeram parte das animações, até mesmo marcando presença no Oscar, como em Rio e Enrolados, por exemplo. Mas Frozen resgata a velha escola de se fazer uma bela canção, canção esta que acaba sendo tão marcante quanto o próprio filme. E esta canção não é irritante. Pelo contrário, duvido você não fica cantarolando por dias: “let it go”, “let it go”!




Pela primeira vez a Disney ganha o Oscar de Melhor Animação, algo que geralmente a Pixar fazia. Antigamente a Pixar era apenas parceira da Disney, hoje é um estúdio dentro dela; mesmo assim nenhum longa feito pela Disney sem a marca Pixar tinha tido a honra de levar a estatueta. Em anos recentes, quando a própria Pixar perdeu força com Carros 2, Valente e Universidade Monstros; Frozen chega derrubando barreiras. A qualidade técnica da animação é incrível. As personagens são cativantes. Quem não ama Olaf, o bonequinho de neve que sonha em sentir calor? Quem não vibrou com Elsa criando seu castelo de gelo?



No final, talvez faltou um pouco de coragem em ousar. Faltou algum acontecimento mais forte para o filme ganhar um 10. Mas isso não desqualifica a obra de ser muito original dentro de alguns limites. O filme se tornou assim um marco do cinema. Devido ao sucesso, creio que teremos uma segunda parte dentro de alguns anos. Se isso ocorrer, que tenham o capricho que tiveram com este primeiro filme. Em um ano fraco em animações que foi 2013, Frozen – Uma Aventura Congelante foi a melhor. E juntamente com Uma Aventura Lego (deste ano de 2014), são as duas melhores animações de pelo menos os últimos 3 anos! Caso você ainda não viu, assista-o ainda hoje. Palmas para a Disney e este que é um de seus mais belos filmes.







Direção: Chris Buck e Jennifer Lee

Elenco: vozes na versão nacional – Fábio Porchat, Guilherme Briggs, Taryn. Vozes na versão origina – Kristen Bell, Josh Gad, Idina Menzel, Alan Tudyk, Jonathan Groff, Eva Bella, Livvy Stubenrauch, Chris Williams.

Sinopse: a história é sobre a destemida e otimista Anna, que se junta a Kristoff, um habitante das montanhas, e sua leal rena Sven em uma jornada épica em condições extremas, encontrando no caminho trolls místicos e um boneco de neve chamado Olaf. A missão é chegar até a irmã de Anna, Elsa, cujos poderes congelantes lançaram o Reino de Arandell em um inverno eterno.

                                  Trailer:







































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