Especial: 1928 a 1930 OSCAR DE MELHOR ATRIZ



JANET GAYNOR por SÉTIMO CÉU/ O ANJO DAS RUAS/ AURORA de 1928
Isso mesmo. Janet – por muito e muito tempo a queridinha da America – foi a primeira atriz a receber o prêmio e ainda com a façanha de levar a estatueta por sua atuação em três filmes! Lá no início o prêmio funcionava mais como reconhecimento de todo o corpo de trabalho de profissional ao longo do ano e não em uma produção em específico. Eu assisti Sétimo Céu (Seventh Heaven) e o lindo Aurora (Sunrise). Janet parte nosso coração em ambos os filmes e expressa tamanha fragilidade que justifica inteiramente sua vitória.



MARY PICKFORD por COQUETE de 1929
Apenas a segunda vencedora do prêmio de melhor atriz, também uma queridinha da America, muita controvérsia rondou – ronda até hoje – a vitória de Pickford. Eu assisti Coquete (Coquette) e me junto ao coro de críticos que afirma que não é uma boa produção. É arrastada, chata. A atuação de Pickford é exagerada até para os padrões de atuação da época e a grande questão é de que ela teria se reunido com votantes da Academia para um “amigável café em sua casa” na época da votação… Outra questão/teoria é a de que não teriam a premiado pelo papel em si, mas por toda a sua importância para a indústria até então.

NORMA SHEARER por A DIVORCIADA de 1930
Importante atriz da época, Norma, que só tinha interpretado papéis de mocinhas até então, precisou enviar uma foto sensual onde aparecia em uma provocante lingerie para os produtores para convencê-los de que era capaz de interpretar a mulher que é traída pelo marido e resolve pagar na mesma moeda. Provavelmente eu já assisti A Divorciada (The Divorcee) umas três vezes. Não é nenhum filme perfeito, mas é gostoso e pequeno. Norma está muito bem! Seus olhares… Nunca mais eu vi uma atriz encarando o vazio da mesma forma.
Esse olhar devastado…



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