PS: Eu possuo algumas edições das HQ’s. Devo dize que são chocantes e viscerais. Amantes de HQ’s consideram ela uma das melhores de todos os tempos. Por outro lado eles não gostam muito da série por ser um tanto diferente da HQ. A HQ é muito mais violenta e chocante. Mas eu particularmente entendo porque a série é diferente. HQ’s são diferentes de livros. Ambos são diferentes de séries, que por sua vez todos estes são muito diferentes de filmes. São meios de arte e comunicação opostos e cada um com suas características. Dentro dos padrões aceitáveis e possíveis de se fazer para a televisão, TWD é uma série muito acima da média.
Vamos falar da série então:
Sinopse: The Walking Dead conta a história da consequência de um apocalipse zombie; e segue um pequeno grupo de sobreviventes, viajando por um desolado Estados Unidos à procura de uma nova casa longe das hordas de mortos vivos. O grupo é liderado por Rick Grimes, que era o xerife de polícia de uma pequena cidade da Geórgia, antes do surto de zombies. Enquanto sua situação fica mais perigosa, o desespero do grupo para sobreviver leva-os a beira da insanidade.
Produção: Em 20 de janeiro de 2010, a AMC anunciou oficialmente que eles haviam encomendado um piloto para uma possível série adaptada do quadrinho The Walking Dead, com Frank Darabont e Gale Anne Hurd atuando como os produtores executivos e Darabont como diretor e roteirista também. Toda a série foi pré-encomendada baseada apenas na força do material de origem, os roteiros de televisão e o envolvimento de Darabont. Em janeiro de 2010, uma resenha do roteiro do piloto atraíu mais atenção. As gravações do piloto começaram em 15 de maio de 2010, em Atlanta, Geórgia, após a AMC ter encomendado uma temporada de seis episódios. O restante dos episódios da temporada começaram a ser gravados em 2 de junho de 2010, com Darabont sendo o produtor responsável pela série.
Em 31 de agosto de 2010, Darabont anunciou que The Walking Dead iria receber uma segunda temporada, com a produção começando em fevereiro de 2011. Em 8 de novembro de 2010, a AMC confirmou uma segunda temporada de 13 episódios que estreou dia 16 de Outubro de 2011 nos Estados Unidos. Darabont também disse que ele gostaria de incluir alguns dos “elementos ambientais” que ocorrem durante o volume 2 do quadrinho de Kirkman. Com o sucesso, foi inevitável a vinda da terceira temporada.
Sucesso: “É com orgulho que anunciamos que os mortos continuarão vivos em uma terceira temporada de The Walking Dead”, declarou o presidente da AMC, Charlie Collier. “Agradecemos a todos que contribuíram para fazer deste seriado uma experiência única na televisão.”
A estreia da segunda temporada nos Estados Unidos quebrou recordes de audiência para um programa de TV a cabo feito para público entre 18 a 49 anos, uma marca que já durava dez anos. Foram 7,3 milhões de telespectadores. O sucesso se repete em outros mercados. No Brasil, o seriado é transmitido pelo canal Fox, que também teve um recorde de audiência com o seriado.
Em 2010, The Walking Dead foi indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Série Dramática, e venceu o Emmy Award de 2011 pelo trabalho de maquilhagem dos zombies. E a terceira temporada seguiu quebrando recordes.
Minha opinião da série:
Como sou cinéfilo, demorei muito para me entregar e assistir TWD. Acontece que tempo é algo raro hoje em dia. Quando se dedica à filmes sobra pouco tempo para seriados. Mas dei uma chance à TWD, já que era tão bem falada. Acabei virando um fã de carteirinha. A primeira temporada foi excelente, simplesmente desalentadora e chocante. O primeiro episódio é um dos mais espetaculares capítulos de série televisa. Toda a grandiosa estrutura criada pela equipe é de cair o queixo. As cenas assustadoras e chocantes com uma qualidade de humilhar muitos filmes de terror fazem você esquecer de que está assistindo a uma série.
Coitado do Rick! Com um olhar desiludido, humilde e perdido; vamos acompanhando sua tortuosa jornada. Após ele ser baleado e ficar em coma, acorda em um mundo devastado por um vírus altamente contagioso que transforma os infectados em zumbis. Onde estão todos, incluindo sua mulher, filho e melhor amigo? Caminhando estrada à fora e aprendendo a lutar contra as criaturas, o final do primeiro episódio é espetacular, com Rick se refugiando dentro de um tanque para escapar de um bando de mortos vivos, enquanto estes comem seu pobre cavalo. É aí que alguém faz contato pelo rádio. Assim Rick entra em contato com um grupo de sobreviventes. Com o passar dos episódios da primeira temporada, Rick encontra sua família vivendo com seu melhor amigo, algo complicado de aceitar, mas difícil de julgar devido ao mundo e a situação em volta. A primeira temporada teve 6 episódios, onde destaco os dois primeiros e o quarto; são os mais surreais de todos. Mas a revelação do sexto episódio também, dá o que falar. Todos estão infectados, basta morrer ou se ferir muito para virar um zumbi.
Trailer da primeira temporada, dê pausa no tema de Star Wars ao lado:
A segunda temporada entra arrebentando, com um episódio eletrizante e acontecimentos incríveis. Nos episódios seguintes há uma incrível jornada de descobertas humanas. A primeira metade da segunda temporada fica centrada no suspense psicológico e desenvolvimento dos personagens. Há muitas subtramas e dramas pessoais. Alguns não gostaram disto alegando que deixou a série lenta. Eu discordo, pois somente assim ficamos conhecendo e se apegando às personagens. Mas lá pelo sétimo episódio a coisa começa a esquentar. Temos um final chocante e incrível. Desalentador e frio! E daí em diante não para mais. Até o 13° e último da segunda temporada o bicho (o zumbi rsrs) pega. Os conflitos internos de cada personagem se deparam com mortes de heróis, divisões, ataques de zumbis e muita, mas muita pressão. Você fica sem ar à cada novo episódio. Até que o 13° encerra com chave de ouro, deixando brechas para a terceira e mais promissora temporada de todas.
No momento a série está em pausa. Sempre tem essa pausa no meio da temporada, na virada de ano. A volta em Fevereiro promete. Na HQ pelo menos essa fase da prisão e do governador é a mais insana. Esperemos por muita coisa. Por enquanto a terceira temporada acabou no 8° capítulo, onde tivemos cenas de luta e perseguições de tirar o fôlego. Aguardamos até Fevereiro com ansiedade para ver o 9° e os próximos capítulos.
Torço para que a equipe de TWD mantenha a qualidade e continue a nos surpreender com esta, que é uma das mais espetaculares séries de todos os tempos.
Com a volta e o término da terceira temporada, estava na hora de comentar sobre. Terá SPOILERS, então se não assistiu NÃO leia. O final desta ousada e esperada terceira temporada foi polêmico e divisor de opiniões. Porque? Ora, a primeira temporada foi experimental, teve apenas 6 capítulos e mesclou terror, ação e drama psicológico. Como deu certo, tivemos a segunda temporada com 13 capítulos, onde a primeira metade foi parada e mais calma, mas com dramas e aprofundamento de personagens. Lá pela metade a coisa pega, esquentando a cada novo episódio e terminando com os 2 últimos episódios de maneira chocante e perfeita. E como já havia comentado, a primeira metade da terceira temporada é fantástica, eletrizante; entregando 8 episódios insanos e surreais. O que aconteceu foi que sua volta, esta metade final de temporada, foi calma e dramática, fazendo o caminho inverso da temporada anterior. Tanta coisa rolou na metade inicial (onde destaco os 4 primeiros e o 8° episódios), que não restou muito o que surpreender na sua volta. A qualidade visual continuou ótima. Boa maquiagem e computação gráfica. Cenas de zumbis, cortes e sangue com realismo. Destaque para uma cena onde mortos vivos são queimados, recebendo um efeito de carne podre carbonizada surreal.
Tivemos questões de família, de namorados, dramas psicológicos, um Rick desequilibrado, um Governador tramando todas, capangas e coadjuvantes mudando de lado, Andrea sem saber o que fazer, zumbis morrendo facilmente e toda uma tensão pré-guerra entre o grupo de Rick e do Governador. Guerra essa que não ocorreu! A grande maioria odiou o episódio final, onde a tal guerra “não ocorre”. Realmente eu estava esperando a guerra, mas de certa maneira fui surpreendido pela originalidade do episódio. The Walking Dead é assim mesmo, cheio de trapaças. Nada ocorre como esperamos. Todo mundo estava louco pra ver Rick matando o desgraçado do Governador, e seus capangas serem mortos. Todo mundo esperava a Andrea finalmente fazer algo e quem sabe ela mesma dar cabo do Governador. Aliás, perceberam que tudo que o público esperava envolvia ele? Sem dúvidas esta temporada foi sobre ele, e é por isso que o Governador não morreu.
A tal guerra até aconteceu, mas não da maneira que esperávamos. Foi uma guerra psicológica, onde devido ao desequilíbrio do vilão, ele mesmo deu cabo da vida de seu povo. Pode não ter tido a ação que a maioria esperava, mas mostrou o quanto esta personagem do Governador é insana e imprevisível. O ataque que deu nele levou a balear os seus próprios, numa sequência que mostrou claramente que ele é um desequilibrado. Quanto a Andrea, é difícil falar dela. Era chata e melodramática na primeira temporada. Mesmo que com alguns erros, ela se tornou uma importante guerreira na segunda temporada, onde acabamos criando carisma por ela. Nesta terceira temporada, ela oscilou entre chata e dividida. Em momentos estava sendo política, tomando o lado do Governador, no qual chegou a ter um caso. Em outros momentos, sua consciência dizia que este homem era perigoso e que ela devia tomar o lado do grupo do Rick. No final das contas, ela não teve tempo de tomar um lado. Fica a lição de nós nunca demorarmos a tomar uma atitude.
O final da temporada não foi tudo que podia ser, mas mesmo assim gostei, por tomar rumos inesperados. Como li em certo comentário na internet, The Walking Dead não é novela, então não espere uma guerra onde os mocinhos matem todos os vilões. E isso ficou claro no episódio final, que foi diferente, mas mesmo assim forte e bom. Foi uma temporada forte e violenta. 16 capítulos sangrentos, onde perdemos 4 dos nossos protagonistas principais. No episódio 4 foram T-Dog e Lori. No penúltimo capítulo foi o Merle, que conseguiu sua redenção fazendo o certo e cumpriu um papel fundamental para enfraquecer o grupo do Governador. E no último capítulo perdemos Andrea, de uma maneira que ninguém imaginaria. Vários coadjuvantes que foram surgindo nesta terceira temporada também morreram. Cada vez que um se destacava, com a promessa de ser um novo herói, morria. O de maior destaque sem dúvida foi Milton, que era do lado do Governador, mas assim com Andrea, era bom. Mas ambos demoraram a tomar uma atitude de matar o Governador, e acabou que o Governador matou os dois de uma vez só, neste último episódio. O vilão Governador foi sem dúvidas o grande ponto forte do ano. Mas Michone e Rick também se destacaram, além do insano retorno de Merle.
Quem lê sempre vai preferir a HQ. É compreensível, já que em literatura sempre é melhor e mais completo. The Walkind Dead ainda tem um grande potencial de arrebentar na quarta temporada, desde que comece a surpreender de novo. Não sei bem o que teremos na quarta temporada, mas espero que a série não tenha muitas sequências. Séries boas são séries curtas, pensadas e executadas no momento certo. Podem começar a encerrar a série numa quinta ou sexta temporada, de maneira chocante e perfeita; cacife pra isso tem. É esperar pela nova temporada, só lá pra Outubro deste ano. Estaremos no aguardo, mesmo que com um gostinho amargo na boca. Mas talvez este gostinho seja bom e todos nós sejamos masoquistas.


4°- No episódio 2, alguns criminosos na prisão davam trabalho para Rick. Pensei que os caras iriam incomodar por alguns episódios. Que nada! Rick mostra ser um líder que faz o que tem que fazer, dando fim na vida dos caras. Destaque para o mais insano deles, que sentia prazer com sangue e em matar zumbis. Sem ter qualquer chance, Rick pega um facão e crava no crânio do cara. Cena sangrenta e impressionante, top demais.



O contraditório episódio final, número 16, onde não ocorre a guerra, o grupo de Rick se salva e aumenta, o Governador surta e mata quase todos de seu próprio grupo, deixando apenas seus 2 braços direito. Andrea e Milton morrem, sem conseguirem se redimir e escolher o lado certo. “Eu tentei”, diz Andrea. Tentou mas não conseguiu. O pessoal de Rick está grande e forte, esperançoso de ser uma grande família feliz. Mas isto com certeza está com seus dias contados.
O que eu espero da quarta temporada: mais tragédias inesperadas, menos drama e romance nos episódios finais (nos iniciais pode). Um Rick mais equilibrado, um Daryl mais insano. Michone bradando sua espada samurai, Carl se tornando um jovem violento. Algumas tristes mortes de personagens queridos. E acima de tudo, que o Governador não faça nenhum tipo de aliança com Rick. É comum em várias séries vilões de uma temporada fazer uma aliança e virar do bem para combater um outro inimigo em comum. Mas isso sempre é forçado e espero que não aconteça. Será que na próxima temporada teremos o outro vilão, mil vezes pior que o Governador? Na HQ ele anda incomodando. Bem, é esperar para ver, no retorno de The Walking Dead, somente em Outubro.
Trailer da terceira temporada:
Bônus: os personagens de The Walking Dead.
Rick Grimes, nosso herói:
Daryl Dixon, braço direito de Rick e ousado:
Merle Dixon, irmão mal e insano de Daryl:
Shane, insano entre o bem e o mal:
Glenn, ágil, sincero e simpático herói:
Michonne, guerreira que porta uma espada samurai:
Outros personagens:
Lori, mulher de Rick e mãe de Carl, é chata e complicada:
T-Dog, sem brilho no início mas virou herói:

SOPHIA, filha de Carol; tem uma das cenas mais chocantes da série:
Beth, irmã sem sal de Maggie:
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