Crítica: Top Gun: Maverick (2022, de Joseph Kosinski)

Top Gun: Ases Indomáveis (1986) é um clássico que marcou época e gerações até hoje, o filme é um divisor de águas na carreira do protagonista Tom Cruise que encarna o Piloto/Capitão da Marinha Americana, Pete “Maverick” Mitchell. A sequência que levou 36 anos para finalmente chegar às telonas, traz muita nostalgia e cenas de tirar de fôlego com o astro Tom Cruise dispensando dublês na maioria das cenas de ação.

Em Top Gun: Maverick, drones ameaçam acabar com os aviões caça tripulados e Pete (Cruise) supera seus limites pilotando um hipersônico demonstrando que os aviões com bons pilotos, ainda tem sua importância e seu valor. Depois disso, Pete é encarregado de treinar e comandar uma nova equipe de pilotos da Marinha que vão atuar em uma missão bem perigosa que envolve componentes que podem ser usados para fabricar armas.

O problema todo é que um dos alunos de Pete é o filho de Goose (Anthony Edwards), piloto que morreu em seus braços durante um combate. Bradley “Rooster” Bradshaw (Miles Teller) seguiu os passos do pai e tornou-se piloto da Marinha, mas no que depender de Maverick, Rooster não vai muito longe na carreira, pois ele vive um conflito e sente que tem uma dívida com Goose, fazendo o que pode para evitar que o jovem piloto acabe tendo o mesmo destino trágico que o pai.

Essa sequência de Top Gun é um filme que a todo momento revive momentos e elementos icônicos do primeiro longa-metragem, mas além do drama que Mitchell enfrenta por ter perdido o parceiro Goose, ele precisa lidar com a saúde debilitada de outro colega e a perda de outro grande amigo. Destaque para a participação especial de Val Kilmer como Tom “Iceman” Kazansky. Ele é o grande responsável pela missão dada a Mitchell de treinar os novos pilotos.

O filme está repleto de outras estrelas, como: Jennifer Connelly como Penny (atual par romântico de Pete), Jon Hamm como Beau Simpson (antagonista de Pete), Bashir Salahuddin é Bernie Coleman (uma espécie de braço direito de Pete) e Charles Parnell como Solomon Bates, um dos majores da Marinha.

A direção ficou a cargo de Joseph Kosinsky (de Homens de Coragem, 2017) e o roteiro é assinado por Christopher McQuarrie, Ehren Kruger, Peter Craig, Ashley Miller, Zack Stentz, Eric Warren Singer e Justin Marks. Kosinsky carrega no currículo diversos filmes de ação e ficção científica, mas aqui ele consegue retratar bem a emoção que foi escrita pelo grande time de roteiristas e que certamente deve ter um dedinho de Tom Cruise, que está à frente na produção do filme além da atuação. O longa já começa com ele vestindo sua clássica jaqueta de couro, seus óculos aviador e subindo na sua chamativa Kawasaki para dar uma voltinha, não tinha como ser mais épico e nostálgico. O longa-metragem a todo momento é marcado por flashs e fotografias do primeiro filme demonstrando o quanto ele foi importante e especial.

Em resumo, Maverick é uma versão atualizada, repaginada e tão boa quanto o clássico Ases Indomáveis. Seguindo as mesmas características do primeiro filme, só que muito saudosista. Ele é a garantia de fazer uma nova geração conhecer o clássico e deixar os fãs do antigo com saudades. Um filme funcional no aspecto de resgatar um clássico com uma nova roupagem e dar totalmente certo. Dificilmente alguém irá ao cinema assistir Maverick e sairá arrependido.

Título Original: Top Gun: Maverick

Direção: Joseph Kosinski

Duração: 131 minutos

Elenco: Tom Cruise, Val Kilmer, Jennifer Connelly, Miles Teller, Bashir Salahuddin, Jon Hamm, Charles Parnel, Monica Barbaro, Lewis Pullman, Jay Elliz, Dany Ramirez, Glen Powell.

Sinopse: Depois de mais de 30 anos de serviço como um dos principais aviadores da Marinha, Pete “Maverick” Mitchell está de volta, rompendo os limites como um piloto de testes corajoso. No mundo contemporâneo das guerras tecnológicas, Maverick enfrenta drones e prova que o fator humano ainda é essencial.

Trailer:

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