LOKI: A Investigação (Análise de episódio 2)

 

Esta
semana tivemos mais uma oportunidade de retornar ao MCU, graças a nova série do
Disney+ produzida pela Marvel Studios, LOKI, estrelada pelo querido deus
da mentira, onde nos trouxe diversas promessas de que veremos o funcionamento
da linha temporal e até mesmo do Multiverso em si. No episódio dessa semana,
tivemos uma certa freada no andamento, onde estávamos seguindo a ideia do que
achamos que seria a trama do seriado, só que quando chegamos nos acontecimentos
finais do episódio, parece que realmente enxergamos sobre qual será o real tom
da trama estrelada pelo vilão do MCU!

Estamos
fazendo a cobertura das séries e de todo conteúdo que sairá este ano do Marvel
Studios, este que parece ser o mais movimentado e cheio de conteúdo em seus 13
anos de existência depois da seca que tivemos ano passado. Já comentamos o primeiro
episódio, caso queira ver, pode acessar aqui e agora iremos
debater o episódio seguinte, onde o iremos destrinchar para vermos o
que haverá futuramente e o que pode acontecer no MCU,
seja em cinema ou streaming.

Agora acomode-se, pois vamos analisar o episódio da
semana de LOKI!

Atenção! Spoilers do episódio da semana!

Após
o episódio introdutório da semana anterior, onde nos vemos contextualizados ao
que seria a nova série do Marvel Studios sendo estrelada pelo vilão Loki,
temos uma nova entidade de controle nesse universo que é a polícia temporal
TVA e ao possível tipo de trama narrada nesse seriado, que gira em torno de
uma investigação na linha temporal de uma grande ameaça à Linha Temporal Sagrada
que a TVA luta para manter única perante a ameaça do Multiverso.

Os
acontecimentos iniciais desse episódio constroem toda uma sensação do espectador para
nos dar uma impressão inicial, quando vemos essa variante Loki maligna que está
caçando agentes da TVA para algum propósito numa linha do tempo de uma feira
medieval no ano de 1985. Isso caminha ao passo que vemos o nosso protagonista
Loki se entregar a burocracia extensa da TVA e se tornando um investigador ao
lado do agente Mobius para capturar essa variante perigosa. No começo ele se
mostra entediado e confuso perante o sistema imposto pela entidade do tempo, e
até mesmo desconfiado, pois muitos agentes de elite da TVA mostram que não
confiam no vilão se tornar um agente investigador da instituição.

É muito curioso a se reparar pelo que vemos 
no andamento da trama, que o nosso protagonista sempre desejou poder acima
de tudo e ter o direito de governar todos os seres, pois afinal, como veremos
mais a frente, Loki nunca desejou destruição como muitos vilões do MCU almejavam,
e sim o poder de controle de algo, sendo agora jogado nessa trama de realidades
e linhas temporais diferentes e que potencializam um caos gigantesco, é visto
que ele está  perto de algo que nem ele
mesmo imagina. É importante se reparar isso no episódio dessa semana, pois
ajuda a entender a tal ameaça que está sendo construída na série.


Vemos
que na apresentação do episódio, é fato que não existe apenas um único Loki nesse
universo, versões alternativas são possíveis e claro, de poderem se desdobrar em
acontecimentos que podem afetar a única linha do tempo sagrada. Na investigação
da cena do crime na feira medieval de 1985, o vilão já nota a similaridade de
ações dessa variante em seus crimes e ainda alimenta a chance do que veremos a
seguir. Sabemos que Loki não é ingênuo em suas ações, pois nesse episódio nos é
revelado a sua real intenção ao participar da investigação da TVA: ele deseja
chegar perto dos Guardiões do Tempo para alcançar o poder do tempo para si,
isso é intrínseco ao que ele é em essência e do que vemos ao longo de sua trajetória
do MCU, porém o seriado está desenvolvendo o motivo que essa confusão do Multiverso irá se desenrolar mais à frente, pode ser relacionado a ele.

Podemos
notar essa personalidade de almejo de poder e dualidade quando ao ter acesso ao
seu arquivo pessoal na TVA ele descobre mais um fato sombrio de seu futuro, a
destruição de Asgard, conhecido tradicionalmente como o Ragnarok. Relembrando
os acontecimentos do MCU, esse evento cataclísmico aconteceu exatamente no
terceiro filme do deus do trovão, Thor:
Ragnarok
. Sendo impactado novamente
com a destruição do seu lar, ele ainda consegue descobrir o que facilitou muito
a investigação de Mobius: eventos apocalípticos no tempo não sofrem distorções
ou desdobramento de Multiverso.


Se parar para pensar, isso faz sentido, pois segundo
a lógica estabelecida na série, um evento não previsto numa linha temporal
durante um acontecimento mundano é fácil de acontecer na linha e desencadear
uma nova linha temporal não prevista gerando uma nova realidade. Agora um
evento catastrófico, como um terremoto, um tsunami, um vulcão explodindo etc, não
sofre com distorção do tempo, porque são eventos tão gigantescos que afetam
tanto a linha do tempo que um acontecimento, nem pequeno nem grande, não pode
mudar em nenhum momento na história já conhecida. Essa é a teoria que Loki explica
para Mobius para mostrar onde essa variante maligna Loki possa estar escondida
na linha do tempo, e para provar essa teoria eles vão para uma das catástrofes mais
famosas na história, que foi a destruição da cidade greco-romana Pompéia pelo
monte Vesúvio, e vemos que de fato essa teoria funciona.


Sendo assim, Loki e
Mobius já estão mais perto de encontrar o esconderijo da variante Loki, e seguindo
a pista que vimos na semana anterior, do chiclete que foi visto por Mobius na época
medieval, eles descobrem que o chiclete é de uma marca que apenas existirá no
futuro, precisamente no ano de 2050, onde seguindo a teoria de Loki, eles se
adentram durante um maremoto no Alabama que está predestinado a acontecer nesse
futuro, e o local exato do chiclete os leva para uma loja de varejo Roxxcart,
que caso não saiba é mais uma referência ao grande conglomerado de petróleo e
energia que muitas vezes é tida como vilã nas histórias da Marvel, a Roxxon.


Ela está presente desde
o primeiro filme do Homem de Ferro, já apareceu em seriados derivados da Marvel
como 
Agente Carter, as séries da Netflix, e até no último da
Marvel TV,
Manto e Adaga. Pelo que deu para entender
nesse contexto, no futuro a Roxxon conseguirá desdobrar seus negócios em outros
setores. Pode não levar a algo muito significativo, mas é interessante pensar
sobre o assunto e manter ainda constante um easter-egg que existe desde
o primeiro filme do Marvel Studios. 

Voltando a trama do seriado, a investigação da TVA
para conseguir capturar essa variante Loki ainda consegue revelar a dualidade
de Loki, o nosso protagonista, onde antes no episódio da semana passada, vemos
um pouco de sua fragilidade perante o destino sombrio que o seu personagem
estava predestinado a passar, mas agora vemos um pouco da sua famosa lábia de
deus da mentira que muitos fãs estavam ansiosos para ver nesse seriado. Vemos ele
se confrontar com as pessoas que estão com a mente manipulada pela variante Loki,
vemos ele querendo obter respostas e até algo que pode ser para o benefício
próprio, observando que as pessoas com a mente manipulada estão sendo feitas assim apenas pelo próprio toque. Se relembramos, Loki manipulava através de seu cetro
que continha a Joia da Mente, no primeiro filme dos Vingadores, vemos que a
variante Loki já domina esse poder ainda em mais evidência contra o que esperávamos
do personagem.

Nós somos jogados e até mesmo impactados ao que vimos acontecer
nessa linha do tempo, logo descobrirmos que na real era tudo uma grande artimanha
criada pela variante Loki para realizar algo grandioso e complexo em seu plano.
Primeiro nós somos surpreendidos ao que é a variante, que não é o próprio Loki,
e sim uma mulher, que é a Lady Loki, provando de vez que as múltiplas
realidades de Multiverso resultaram em versões alternativas de pessoas
importantes, incluindo o nosso vilão protagonista.

Resultando na realização do primeiro passo desse
plano: utilizando bombas para resetar a linhas do TVA, a Lady Loki acabou então
bombardeando a linha do tempo sagrada, dando origem a múltiplas linhas de
realidade, dando início ao que parece ser o início do caos do Multiverso. Se
observamos com mais detalhes os locais onde as realidades se distorcerem, é possível
ver que muitos dos locais nas quais tiveram alterações temporais são importantes
lugares na trajetória do MCU:


– Como o planeta Sakaar, onde o Hulk e o Thor se
enfrentaram em
Thor: Ragnarok;

– O planeta Vormir que é a localização da joia da Alma;

– O próprio lar dos deuses nórdicos, Asgard;

– A cidade de Nova York, que o correu a batalha do
primeiro filme dos Vingadores;

– O planeta vivo Ego que apareceu em Guardiões da
Galáxia Volume 2
;

– O planeta Hala que é a base da raça Kree que apareceu
em
Capitã
Marvel
;

– O planeta Xandar, base da tropa Nova que foi visto
em
Guardiões
da Galáxia 1
;

– E por fim a lua Titan, local onde o titã louco
Thanos nasceu.

Tendo em vista que são lugares que foram muito
importantes para desdobramentos do MCU, será interessante ver versões alternativas
desses locais se forem realmente alterados pelo ataque da Lady Loki à linha do
tempo sagrada.

Quebrando totalmente as expectativas do que queríamos ao longo do seriado da Marvel, vemos finalmente correr o pretexto da
possibilidade de Multiverso o correr nesse universo, em vez
 da investigação, veremos o que será a exploração
do Multiverso e distorções temporais, algo que lembra seriados famosos sobre esse
assunto como
Rick and Morty ou Doctor Who. É o que podemos observar já que o nosso Loki protagonista consegue fugir dos
olhos de Mobius e os agentes da TVA para realmente correr atrás do seu objetivo
principal, que é chegar aos Guardiões do Tempo. O que resta-nos entender enquanto
esperamos no final da série é se a jornada de Loki baterá de frente com as vontades dessas versões diferentes suas. É bem provável que veremos isso nos próximos episódios.

Assim encerramos a nossa análise da semana de LOKI, que já nos ofereceu um
desdobramento interessante que irá se expandir nas próximas semanas. Será que veremos
o Guardiões do Tempo? O que Loki irá descobrir? Quais outras versões do Loki iremos
descobrir? Aguarde ao nossas análises para sabermos mais!

LOKI é uma produção original do Marvel Studios e é exclusivo
do streaming Disney+

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