Parece que fazer filmes baseados em jogos anda em alta. Monster Hunter, lançado em 2020, é baseado em um famoso jogo virtual criado em 2004. O roteiro tenta seguir a ideia original, que nada mais é do que: um grupo de soldados some misteriosamente no deserto, então seus colegas são enviados para investigar e acabam sendo engolidos por uma tempestade, tempestade essa que, na verdade, era um portal para outro mundo. Confira a seguir o que achamos, mas cuidado, pode conter spoilers!
Milla Jovovich é personagem carimbada do diretor Paul W.S. Anderson, responsável pelos filmes de Resident Evil, então, teoricamente, ele sabia o que estava fazendo. Teoricamente…
A única coisa que você precisa entender é que a personagem de Milla (Artemis) precisa se manter viva e voltar ao seu mundo. Nesse meio tempo, ela é perseguida diversas vezes por variados tipos de monstros, até que encontra um humano que a ajuda a sobreviver e a leva de volta ao portal.
Até aí, tudo bem, entretanto o filme é somente isso. Esqueça qualquer tipo de sentimentalismo ou alguma explicação para os humanos ou monstros que vivem naquele lugar. Nada disso parece ser muito importante na visão dos roteiristas. A única coisa que importa e que, de fato, foi muito bem feita foi os monstros. Mas como nem tudo é CGI, a história se torna arrastada, mesmo com a tentativa de explorar a amizade entre Artemis e o humano misterioso (Tony Jaa), incluindo a parte cômica do filme, que deixa a desejar um pouco. As cenas de ação são um tanto confusas, cheias de cortes e demasiadas ao longo do filme.
Os personagens que aparecem ao decorrer das cenas são mais uma pitada de nada, já que não se sabe o que eles fazem, de onde vêm, como eles foram parar ali... É triste quando percebemos que não nos importamos se os personagens vivem ou morrem (com exceção do personagem de Jaa), um desperdício de elenco que conta com Ron Perlman (Hellboy) e Milla Jovovich, que têm seus personagens abafados e não acrescentam em nada. Por fim, diria que o filme tentou tanto parecer o jogo que se perdeu em um monte de efeitos especiais sem sentido. Nunca joguei, mas acredito que deva sem bem melhor do que assistir ao filme.
Até aí, tudo bem, entretanto o filme é somente isso. Esqueça qualquer tipo de sentimentalismo ou alguma explicação para os humanos ou monstros que vivem naquele lugar. Nada disso parece ser muito importante na visão dos roteiristas. A única coisa que importa e que, de fato, foi muito bem feita foi os monstros. Mas como nem tudo é CGI, a história se torna arrastada, mesmo com a tentativa de explorar a amizade entre Artemis e o humano misterioso (Tony Jaa), incluindo a parte cômica do filme, que deixa a desejar um pouco. As cenas de ação são um tanto confusas, cheias de cortes e demasiadas ao longo do filme.
Os personagens que aparecem ao decorrer das cenas são mais uma pitada de nada, já que não se sabe o que eles fazem, de onde vêm, como eles foram parar ali... É triste quando percebemos que não nos importamos se os personagens vivem ou morrem (com exceção do personagem de Jaa), um desperdício de elenco que conta com Ron Perlman (Hellboy) e Milla Jovovich, que têm seus personagens abafados e não acrescentam em nada. Por fim, diria que o filme tentou tanto parecer o jogo que se perdeu em um monte de efeitos especiais sem sentido. Nunca joguei, mas acredito que deva sem bem melhor do que assistir ao filme.
Título Original: Monster Hunter
Direção: Paul W.S. Anderson
Duração: 104 minutos
Elenco: Milla Jovovich, Tony Jaa, T.I., Ron Perlman, Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman, Jin Au-Yeung, Jannik Schümann, Hirona Yamazaki, Nic Rasenti, Nanda Costa, Aaron Beelner, Schelaine Bennett, Adrián Muñoz
Sinopse: A tenente Artemis e seus leais soldados são transportados para um novo mundo, dominado por monstros perigosos. Em uma batalha desesperada pela sobrevivência contra inimigos formidáveis, Artemis se une a um homem misterioso.
Trailer:
E você? Se decepcionou também?
