Séries que NINGUÉM aguenta mais!


Sabe
aquelas séries com várias e várias temporadas intermináveis, repetindo sempre o mesmo assunto? Você assiste um episódio e pensa
“Por quê?” e continua sem entender por que os fãs gostam tanto daquilo? Pois
é, a gente também, por isso fizemos uma pequena lista das séries que
ninguém mais aguenta!


Natália:

Todas as séries da DC da Warner, em especial: Arrow, The Flash e Supergirl.

Não venha querer me dizer que elas são legais e tudo o mais, eu assisti todas e posso dizer com todas as letras: não dá!

Arrow foi a série que mais me frustrou durante os anos, começou excelente, tinha história, um roteiro inteligente e então, lá pelo final da 3ª temporada parece que os roteiristas pensaram “acho que estamos indo bem de mais, vamos começar a fazer coisas sem noção agora” e foi isso. A série que andava com as próprias pernas começou a mudar o tom e foi um fiasco. Personagens chatos, inseguros e imaturos, sem contar a desnecessária necessidade de forçar a barra em alguns relacionamentos, transformando a série em uma novela, horrível de se ver. 


Nessa mesma linha segue The Flash, que nunca foi minha preferida mas assistia mesmo assim para ver onde ia dar. Algo que me irrita profundamente é a necessidade de transformar todos os vilões em “alguém bom” aos olhos de Barry Allen; nem todos os vilões seguem a moralidade dele, nem todos os seres humanos são bons. E isso é chato, sem contar os personagens que seguem esse raciocínio; sim, estou falando da Iris. Os vilões por pior que pareçam são os melhores da série, os únicos que dão alguma vida nos episódios e isso é uma tremenda perda para o público, porque acredito que tinha uma faísca ai nesse universo que poderia ser mais interessante, mas não. É só isso mesmo, insegurança, conversa fiada e efeitos especiais ruins.
Supergirl segue a mesma linha (percebem que tudo o que eu falo é mais do mesmo? Exatamente, é como se essas séries fossem a mesma!), temos uma personagem super forte, tanto fisicamente quanto na sua forma de pensar e agir, mas que se quebra aos poucos; talvez por querer que o público a visse como humana também. O roteiro às vezes a rebaixa um pouco, comparado as outras séries de super-heróis, acredito que essa série é menos irritante, mas não deixa de ser superestimada em alguns pontos, entretanto é a única que tenta seguir o rumo das notícias que vivemos no dia a dia e isso é algo que devemos aplaudir. Mas ainda assim, precisa melhorar.

Em suma, todas as séries tinham um potencial absurdo para serem ótimas, mas são apenas medianas, seguindo uma linha que, tecnicamente, deveriam ser semelhantes as histórias das HQ’s mas nem isso conseguem. Temos muitas histórias paralelas que nem sempre acrescentam algo ao enredo principal, muito pelo contrário, deixam tudo maçante. Efeitos especiais ruins, roteiro preguiçoso e uma tentativa dos atores de seguirem tudo isso, que ao meu ver, apenas serve para “encher linguiça” já que dá audiência. E é isso que importa. 




Karol:

Os 13 Porquês

A série da Netflix, baseada no romance de Jay Asher, traz temas pesados como estupro e suicídio para o público jovem. Desde o começo, a repercussão dela foi um tanto quanto negativa por ser contra as indicações da OMS de como o suicídio deve ser abordado no audiovisual. Depois de um processo, a Netflix acabou por editar os episódios para que as recomendações fossem seguidas. Embora as discussões da primeira temporada tenham sido bastante pertinentes, a partir da segunda a série já havia virado uma piada para muitos, já que poderia ter acabado na primeira; outros disseram que seu final foi injusto. Apesar disso, eu achei a segunda temporada interessante por mostrar o que realmente acontece quando um homem branco é acusado de estupro com diversas testemunhas – spoiler: nada. Mas depois disso, parece que os criadores ficaram procurando que história contar. Os mais fortes que conseguiram sobreviver à terceira devem concordar comigo que é um absurdo atrás de outro e não tem quem aguente a nova personagem que já chega querendo sentar na janelinha e deixa tudo extremamente chato e cansativo. Se no começo o problema era judicial, agora é só que cansou mesmo. A quarta e (finalmente) última temporada da série estreou dia 5 de junho.



Livia:


How To Get Away With Murder – Sony/Globo/Netflix


Com uma boa primeira temporada lotada de reviravoltas interessantes e pensamentos complexos, a série foi se perdendo no meio do caminho quando se gerou reviravoltas nas reviravoltas além de justificativas e acontecimentos questionáveis. A história se desgastou no meio do tempo e nem Viola Davis foi capaz de sustentar a trama com seu talento.. Essa é uma série abandonada sem dó.





Igor:

Riverdale

Riverdale é uma série que quanto mais se estende, mais me deixa perplexo por ainda existir. Vamos lá, o mundo é feito de coisas boas e ruins, e está tudo bem gostar do que é ruim. Nem tudo o que é excelente nós gostamos, nem tudo o que é péssimo nós detestamos. Existe uma gama imensa de fatores que separam questões estruturais de produção e gostos pessoais. Mas, Riverdale parece superar alguns limites de empatia. Sua primeira temporada fora relativamente coesa e mais equilibrada (não disse boa, reparem), criando uma base de fãs com certo número e força.



Porém, a segunda temporada gera momentos ridículos, alguns em que a intenção era mirar na ameaça a um assassino em série, mas que acertou em um vídeo do XVideos. Os diálogos parecem escritos por pré-adolescentes em uma batalha de “tiradas”. Tudo isso para saber que, na terceira temporada, fica ainda pior com o famigerado “RPG da morte”.

Peço perdão aos fãs da série, mas é inegável que é uma série mediana que, hoje, está terrível. Não serve nem como guilty pleasure.



Amanda Sperandio:
 
Grey’s Anatomy

Quando resolvi começar a assistir Grey’s lembro de já estar na 8ª (?) temporada, já saber de vários spoilers e eu ter tentado evitar ao máximo começar algo tão longo – uma viagem à casa dos meus primos e dois episódios assistidos da, então, última temporada, foram suficientes para me fazerem mudar de ideia.

Comecei a assistir para ver como era e lembro de ficar surpresa quando terminei “de repente”. Eu realmente queria mais! Mas então o que mudou? Bom, tudo. Com o passar do tempo, sinto que não souberam muito bem a hora de parar e as personagens começaram a se perder de toda sua essência e processo de amadurecimento que vinham passando. Unido a isso, muitos atores foram saindo ou sendo tirados da série; e a história já se perdeu tanto do que se propunha inicialmente que parece quase um spin-off de si própria.

Bom, é isso galera!
Espero que tenham gostado e se mesmo assim vocês ainda assistem essas séries até hoje, parabéns, porque nem a gente conseguiu!

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