Crítica: Rota de Fuga 3 (2019, de John Herzfeld)

Pegue um filme cheio de atores conhecidos como Silvester Stallone, Dave Bautista e Curtis “50 Cent” Jackson, agora coloque-os no meio de um filme sem pé nem cabeça e temos Rota de Fuga 3! Confira o que achamos do filme!

Não vou mentir, filmes de ação não são bem meu forte e eu insisto em dizer que na grande maioria eles me decepcionam, por um simples e repetitivo motivo: não fazem o menor sentido! Claro que há alguns em que o “non sense” é parte da diversão e eles o abraçam, mas aqui, tem toda uma tentativa de um drama onde o passado volta para cobrar e não funciona bem como eles queriam.

John Herzfeld inclusive é bem conhecido em filmes de ação, tanto como diretor como roteirista e ainda teve sua vez como ator, talvez por isso, seus filmes tenham o tão famoso clichê nesse gênero, onde o que realmente importa são as cenas de ação, tendo elas sentido

ou não. E aqui infelizmente não funciona nada.
O começo parece promissor, a filha de um empresário chinês, Daya (Malese Jow), está fazendo negócios nos Estados Unidos quando é sequestrada, junto com algumas pessoas que trabalhavam para ela, nesse meio tempo Breslin (Stallone) entra no meio dessa confusão, porque está atrás do sequestrador e acaba criando um plano para resgatar Daya que, claro, está presa em uma antiga instalação carcerária, até aqui tudo vai bem. O problema em grande parte disso tudo é o vilão, que não consegue demonstrar com clareza seus interesses e nos faz pensar se a morte do pai é realmente o motivo para toda essa “vingança”, em que somente o que vemos é muita violência gratuita e sem motivo aparente. 

O filme é uma grande perda de tempo, não tem sentido, não tem roteiro, personagens rasos e sem paixão, sem contar nem mesmo o motivo de toda essa revolta do vilão é explicada. É só mais um filme onde matar pessoas e ver sangue é o que move a direção.
O filme todo causa um certo desconforto que eu chego a chamar de “vergonha alheia”, como é possível um diretor deixar um roteiro e cenas tão fajutas passar assim? As lutas não convencem, ângulos horríveis para dizer o mínimo, há um apelo as artes marciais, mas nem isso conseguem administrar direito, tudo é uma grande perda de tempo. Não lembra em nada o primeiro filme que, aquele sim, é muito bem feito e muito interessante de se assistir, Rota de Fuga deveria ter parado no primeiro, em 2013.

Título Original: Escape Plan 3
Direção: John Herzfeld
Duração: 97 minutos
Elenco: Silvester Stallone, Dave Bautista, Russel Wong, 50 Cent, Jaime King, Malese Jow, Jin Zhang, Daniel Bernhardt

Sinopse: A filha de um executivo de tecnologia de Hong Kong desaparece no que parece ser um trabalho de resgate de rotina. Enquanto Breslin e sua equipe se aprofundam, eles descobrem que o culpado é o filho de um de seus antigos inimigos, que também sequestrou o amor de Breslin e a mantém dentro da enorme prisão conhecida como Estação do Diabo.
Trailer:

 Escolhe outro filme para assistir e seja feliz 🙂

4 thoughts on “Crítica: Rota de Fuga 3 (2019, de John Herzfeld)”

  1. Boa noite!
    Gostaria de saber o nome, da música final, do filme Rota de fuga 3: O resgate.
    Devo ser bem rasa, porque adorei a música do dos créditos finais, do filme .
    A melhor parte, foi a música. Estou procurando o nome dela e até momento, só encontrei posto, como seu.
    Obrigada 😊

  2. Boa noite!
    Gostaria de saber o nome, da música final, do filme Rota de fuga 3: O resgate.
    Devo ser bem rasa, porque adorei a música do dos créditos finais, do filme .
    A melhor parte, foi a música. Estou procurando o nome dela e até momento, só encontrei posto, como seu.
    Obrigada 😊
    E

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