Crítica: One Punch Man – 1ª Temporada (2015, de Shingo Natsume)



De tempos em tempos sai um anime que, unanimemente, conquista o público, o da vez é One Punch Man, criado por Tomohiro Suzuki. A história gira em volta de Saitama, um cara comum e incrivelmente entediado, que um belo dia, cai de gaiato nessa história de super-herói ao salvar uma criança de um monstro-siri.

Depois desse dia, ele decidiu ter como hobby ser herói e começou a treinar. Treinou tanto que seu cabelo caiu e ficou tão poderoso que nenhum vilão é forte o suficiente para derrotá-lo, deixando-o por vezes frustado ao derrotar o inimigo somente com um soco.

A história apesar de simplória, brinca e muito com várias animações e figuras conhecidas por aí como: Chapolin Colorado, Dragon Ball Z e essas são apenas as que os easter eggs ficam extremamente explícitos.

Apesar de brincar muito com o nonsense, criando monstros dos tipos mais variados e absurdos, vimos também que há uma necessidade das pessoas em ter/ser heróis. Sendo que agora, ser herói é uma profissão, a Associação de Herói, tem provas de escrita, com escalas de força e aptidão física e é a responsável por organizar as escalas dos heróis, sendo possível acompanhar tudo pela internet. Você precisa passar por provas de aptidão e força antes de receber o diploma. E por mais que saibamos que Saitama é a pessoa mais forte em comparação aos outros, ele sempre acaba se metendo em confusões que no fim, ninguém acredita que ele foi capaz, sozinho, de resolver o problema. Muito pelo contrário, ele é tido como alguém incapaz de ser útil em momentos sérios. Mas ele não liga para isso e nem para os comentários negativos que ele recebe.

Seu único amigo, Genos, um androide, começa a treinar com ele após o mesmo salvar sua vida. Parece que somente ele enxerga a verdade, criando as situações mais engraçadas possíveis. Saitama é indiferente à fama, ao contrário de muitos heróis Classe S (os mais fortes e importantes). Ele não liga para o dinheiro, nem para o reconhecimento. E isso acaba frustrando nós que assistimos! “Ele que fez! Como ninguém viu isso?”

A animação é levemente sarcástica, bem humorada, brinca com o mundo dos animes e principalmente com ela mesma. Sabemos que tudo se resolve com um soco mas e daí? A primeira temporada, curtíssima, te conquista com o corriqueiro dia a dia do herói mais entediado do mundo. 



Disponível na Netflix.

Título Original: One Punch Man

Direção: Shingo Natsume

Episódios: 12

Duração: 25 minutos aproximadamente

Elenco: Makoto Furukawa, Kaito Ishikawa, Yoji Ueda, Shinya Hamazoe, Yoshiaki Hasegawa, Shôta Yamamoto, Hiroki Goto, Hiromichi Tezuka, Kanami Satou, Kaede Yuasa

Trailer:


Já assistiu? Diz para gente o que achou!

2 thoughts on “Crítica: One Punch Man – 1ª Temporada (2015, de Shingo Natsume)”

  1. Quem é Tomohiro Suzuki? O nome do criador de One Punch Man se autointitula ONE, até hoje o nome real dele não foi divulgado na mídia.

Deixe uma resposta