Crítica: Brightburn – Filho das Trevas (2019, de David Yarovesky)

Brightburn – Filho das Trevas conta a história de um menino de outro mundo, que caiu em um meteoro em uma fazenda do Kansas, mas não é o Superman, e ao cair na terra é visto como especial a coisas grandiosas.

Criado pelos seus pais Tori (Elizabeth Banks) e Kyle (David Denman), Brandon Breyer (Jackson A. Dunn) aparenta ser um menino de 11 anos com um cotidiano normal, alguns bullyings e preconceitos por ser bem inteligente. Ao completar 12 anos, um período que os meninos entram na puberdade, Brandon começa a descobrir poderes, seu verdadeiro eu e seu propósito.

Bem similar à história do Superman, o diretor David Yarovesky junto com Brian Gunn e James Gunn, que fez um sucesso enorme com os Guardiões da Galáxia, resolveram mostrar o outro lado da moeda, se ao invés de justiça e fazer o bem, que tal o caos e fazer o mal? Pois bem, é exatamente isso que o filme conta. O filme não foca na origem do menino, de onde ele veio, quem eram seus pais, e isso torna o longa mais interessante, não precisamos saber de onde ele veio para saber o que ele pode se tornar.


Durante todo o filme, o lado de justiça, ordem, fazer o certo é discutido, isso é apresentado bastante nos diálogos com os pais, principalmente a mãe, que sempre viu bondade no menino e tenta usar isso para reverter situações, mas o menino parece não se importar e faz apenas o que é destinado a fazer: tomar o mundo. O filme também trabalha o conceito de como um psicopata surge, pensamentos, escolhas incomuns, até que se resulte na morte de alguém.


Todo esse conceito de psicopatia é trabalhado na ambientação, fotografia e trilha, que somadas, deixam o filme com cenas memoráveis com um tom de terror psicológico em alguns momentos, como o menino ainda estar descobrindo sua verdadeira identidade, as cenas de horror e inocência se intercalam até que ele abrace seu verdadeiro eu e gere um caos total.

Brightburn discute segredos, descobertas, propósito, escolhas e como isso resulta no futuro. Com um roteiro simples e bem fechado, deixa mais perguntas do que respostas, podendo ser explorado em uma sequência, se rolar, embora não precise.



Título Original: Brightburn

Direção: David Yarovesky

Duração: 91 minutos


Elenco: Elizabeth Banks, David Denman, Jackson A. Dunn

Sinopse: Quando uma criança alienígena cai no terreno de um casal da parte rural dos Estados Unidos, eles decidem criar o menino como seu filho. Porém, ao começar a descobrir seus poderes, ao invés de se tornar um herói para a humanidade, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive, se tornando uma força obscura na Terra.

Trailer:
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