Algumas mães para recordar

Identificar boas mães no cinema é algo relativamente fácil de se fazer. Numa lembrança rápida podemos citar Meryl Streep em Kramer vs Kramer, Sandra Bullock em Um Sonho Possível, Susan Sarandon em Lado a Lado (caiu até uma lágrima aqui) e recentemente Brie Larson em O Quarto de Jack

Claro que nossas rainhas sempre merecerão as melhores comparações possíveis, mas, algumas mães do cinema são tão perturbadoras que merecem menções honrosas pelos sentimentos antagônicos que despertaram.

Então vamos falar de 5 escolhidas para nossa recordação:

Meryl Streep em August: Osage Country

Uma matriarca sem freios e papas na língua, ácida, inconveniente, que adora torturar psicologicamente as filhas e que sua ausência é sentida com alívio por todos à sua volta. E para coroar esse show de horrores, consegue destruir um jantar com tremenda elegância, em uma cena que mais se assemelha a um ensaio ao psicodrama. Sim, estamos falando de Violet Weston (Meryl Streep) em August: Osage Country.

Jack Weaver em Reino Animal

Quem nunca sonhou em ter uma mãe sádica, que toca os negócios mafiosos da família com mão de ferro e sangue frio e sem nenhum pudor consegue arquitetar o assassinato do próprio neto, tudo é claro, em prol de um bem maior? Pois é: ninguém! Esse pesadelo de mãe é Janine Cody (Jack Weaver) em Reino Animal.

Allison Janney em Eu, Tonya

Ok. A última mãe foi um “muito” mais pesada que o tradicional. Quem sabe uma então que desconta toda sua frustração em sua filha, manipula toda sua vida, e não se vê satisfeita até não te ver acabada (ainda que ela precise dar uma ajudinha pra isso?). Bônus: baseada em uma história real. Essa mãe que odiamos com todas as forças e fez por merecer seu Oscar é LaVona Harding (Allison Janney) em Eu, Tonya.

Mo’Nique em Preciosa

E já que estamos falando em vencedora de Oscar, dá pra esquecer de uma mãe que rejeitava (tá bem, vamos usar o termo correto: odiava!) a própria filha, usava de violência constantemente contra ela e, como se não bastasse, apoiava o abuso sexual do próprio marido contra a filha e ainda a acusava de roubar seu homem? Cruzes! Estamos falando de Mary (Mo’Nique) em Preciosa.

Barbara Hershey em Cisne Negro

Uma mãe um pouco mais esquecida, mas, uma das minhas preferidas (só que ao contrário) é Erica Sayers (Barbara Hershey) em Cisne Negro. Assim como LaVona Harding ela manipula sua filha, mas, aqui por ter sido uma bailarina também e não aceitar que envelheceu, mescla momentos de suposto cuidado com a filha com uma verdadeira enxurrada de negatividade. Não tinha como a vida da Nina ser diferente com um monstrinho destes, supostamente super protetor, como mãe né?

E você? Quais mães do cinema não consegue esquecer e porquê? Conta pra gente 😉 

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