ESPECIAL: Black Mirror (4ª temporada)

A tão aguardada quarta temporada de Black Mirror foi lançada na Netflix, no dia 29 de dezembro de 2017. Uma temporada que dividiu muitas opiniões, teve episódios altos e baixos, entretanto, muito do universo que amamos dissecar esteve presente e nós, do Minha Visão do Cinema, resolvemos fazer um especial para você! Reunimos três de nossas autoras (Ana Paula Araújo, Eduarda Souza e Lívia Martins), para lhe trazer críticas de cada episódio e no final faremos um balanço, para que você possa ter diferentes visões desta temporada! Ah, e se você ainda não viu as outras temporadas, clique aqui para ver nosso Especial sobre as demais temporadas e aqui para ver o TOP 5 de episódios das primeiras temporadas.

Vem com a gente!


1º episódio – USS Callister 

Por Lívia Martins

Sem dúvidas, o episódio mais divertido e colorido da temporada, USS Callister chega a ser uma semi-paródia de Star Trek, com alguns questionamentos profundos. Com certeza, este será o episódio queridinho da temporada, tanto pela saudosidade da série intergaláctica, quanto pelas sacadas cômicas que fazem parte da estória.

A narrativa se dá em torno de um mundo alternativo criado pelo brilhante programador e sócio de uma empresa de jogos virtuais realistas, Robert Daily (Jesse Plemons), que, frustrado em sua realidade onde não possui voz de comando dentro de sua própria empresa, além de ser ofuscado por seu sócio, decide criar uma fuga em um jogo baseado em Star Trek, onde ele é o capitão de uma nave interstelar.



Para que sua ideia aconteça da forma mais real possível, Jesse sequestra amostra de DNA de seus colegas e os insere como um clone virtual perfeito (com pensamentos e atitudes próprios) neste mundo fictício. Como nem tudo é fácil no mundo de Black Mirror, ao inserir sua nova colega de trabalho neste jogo, Nanette Cole (Cristin Millioti), a criatura se revolta com o criador, tentando sabotar este “mundo perfeito” a qualquer custo para sair dele.



Com uma fotografia fantástica relembrando as “breguices” dos figurinos e cenários da época, USS CALLISTER tem um ponto positivo ao seu favor para os fãs da saga, porém, observamos na trama inconstância de personalidades (que foram transferidas para o jogo), furos atemporais na trama e também uma falta de finalização de contexto (que pode ser por querer originar algum tipo de spin- off paralelo fora do cenário de Black Mirror).

Apesar de seguir uma linha totalmente diferente da série e um pouco mais divertida, o episódio nos transporta para algumas reflexões como o sexismo inerente aos jogos e jornadas de heróis, bem como a troca de comando para que a voz feminina tenha um papel importante na trama. Não que isso não seja importante, mas me pareceu algo demasiadamente forçado e nada natural dentro do contexto apresentando, mas cumpre o que foi proposto como temática. Outra mensagem também importante é até que ponto estamos dispostos para criar um avatar como fuga para nossos problemas, mesmo que isso possa causar conflito para terceiros? Até quando vamos deixar de viver em nossa vida real o que queremos para viver somente na virtual? Afinal quantas vidas você têm?



Para quem curte a essência de BM, e apesar do questionamento fiel à marca, este episódio soa divergente dos demais por ser mais leve, divertido e com um final significativamente feliz próximo ao de San Junipero, mas vale a pena para atrair aos que estão chegando agora a este universo questionador.


Elenco: Jesse Plamons, Cristin Milioti, Jimmi Simpson, Michaela Coel, Billy Magnussen, Osy Ikhile, Aaron Paul, Kristen Dunst.


Diretor: Toby Haynes

SinopseUma mulher acorda em uma nave espacial onde a tripulação enaltece o esperto e corajoso comandante, que usou coletas de DNA para simular pessoas reais dentro de seu jogo.

Trailer:



2º episódio – Arkangel 

Por Ana Paula Araújo

Tudo parece ir bem, Marie (Rosemarie DeWitt), finalmente, dá a luz a sua primeira e única filha, Sara (Brenna Harding). Marie cria sua filha sozinha, apenas com a ajuda do seu pai, Russ (Nicholas Campbell), no caso, avô da menina. O tempo se passa, Sara, torna-se uma bela menina. Marie como a mãe dedicada e protetora que sempre foi, perde a Sara de vista no parque. Por mais que sejam instantes, Marie se vê completamente desesperada e desnorteada. Ela encontra sua filha e bem, mas essa ocasião levara Marie a tomar uma atitude.   



Como um ato de desespero Marie recorre ao Arkangel, que é uma empresa que faz implante de chips de localização, o que já não é muito convencional, se fosse um implante que mostrasse apenas a localização talvez não fosse um grande problema. Porém, conectado ao cubo parental, uma espécie de tablet, o responsável vê a localização do filho, caso ele se perca pode contatar a polícia pelo próprio aparelho, mas o aparelho vai além, mostra os índices de saúde da criança, ele permite que você veja através dos olhos da criança e pra completar, quando ela estiver exposta a momentos que lhe cause estresse ou eleve os níveis de cortisol, é possível ativar um filtro que ela enxergará tudo como um grande borrão.  


Pela descrição do que o chip Arkangel faz é de deixar qualquer um com medo e aflito. Marie torna-se compulsiva pelo controle que tem sobre a filha, isso reflete as relações de mães e pais que são super protetores e a que ponto chegariam se tivessem esse poder que o Arkangel fornece. Da mesma forma que diversos outros episódios, a série Black Mirror reflete, de modo geral, o que o uso abusivo da tecnologia e o controle sobre as coisas que ela dá são capazes de fazer e a que ponto as pessoas chegam.

Em aspecto geral, falando na série, vale citar que a maneira como Marie acessa as visões de Sara e como tem todas as memórias visuais arquivadas, lembra o sistema de arquivo de memórias do episódio três da primeira temporada, chamado Toda a sua história. Nesse episódio as memórias das pessoas ficam todas gravadas graças a uma lente super tecnológica e a maneira como Marie acessa as memórias da filha é idêntica. O episódio Arkangel, tem os mesmos cenários enxutos e claros, similar a outros episódios da série o que deixa o foco nos elementos tecnológicos nos dramas e conflitos vividos pelos personagens. Isso é um diferencial tanto no episódio, como na série, pois se destaca e torna-se atrativo, e o mais importante: causa impacto e reflexão. 

Elenco: Rosemarie DeWitt, Brenna Harding, Owen Teague, Jason Weinberg, Nicholas Campbell, Sarah Abott, Matt Baram, Michelle Giroux.


Diretor: Jodie Foster

SinopseDepois de quase perder sua filha, uma mãe investe em uma nova tecnologia que lhe permite acompanhar a criança.


Trailer:



3º episódio – Crocodile

Por Eduarda Souza



Você já ouviu a expressão “lágrimas de crocodilo”? Essa expressão é normalmente associada ao choro falso, sem nenhum traço de sentimento verdadeiro, seja arrependimento ou ainda remorso. Isso está ligado ao fato de que quando crocodilos devoram suas vítimas, a passagem delas faz com que o céu da boca seja pressionado, o que comprime suas glândulas lacrimais, ou seja, caem lágrimas de seus olhos quando ele digere algum animal. E é com essa premissa que partimos para o 3º episódio desta temporada, Crocodile.


Nossa protagonista, Mia (Andrea Riseborough), passa por um evento traumático juntamente com seu então companheiro, Rob (Andew Gower). Ele, desesperado, resolve tomar uma atitude radical diante da situação e ela, meio que a contraponto, decide acatar. Anos mais tarde, Mia é uma arquiteta de sucesso, mulher de negócios de renome, casada, com um filho de 9 anos e uma bela casa. Todo status que muitos almejam. Entretanto, numa conferência na qual está palestrando, Rob retorna dizendo-se arrependido do que decidiram no passado. E é partir de então que toda trama se desenrola, pois Mia pretende não deixar nenhuma ponta solta que a relacione a tudo que ocorreu.

Em paralelo, vemos a ajustadora de seguros, Shazia (Kiran Sonia Sawar), que começa uma investigação de um acidente utilizando para tal um aparelho Recaller que vasculha lembranças a partir de certos incentivos sensoriais (cheiros, sons, cores, entre outros). Mia está indiretamente envolvida nesta situação e dessa forma, em um momento central da trama, a vida das duas se cruza e o destino de uma delas é, então, selado. 


Trata-se de um episódio forte, um thriller pesado, diferente daquilo que estamos acostumados em Black Mirror, porém esse fator não tiraria em momento algum o mérito do episódio, não fossem as falhas ocorridas pois, apesar de possuir elementos que contribuem para um bom desenvolvimento,  existem erros que incomodam, tanto de roteiro quanto na execução de cenas. Há um plot que divide opiniões, que ao meu ver, num primeiro momento pareceu interessante, mas depois mostrou-se bobo e fraco. Vale ressaltar que aqui a tecnologia funciona mais como um plano de fundo, um apoio para o desenrolar do enredo, já que, o que é de fato escancarado neste episódio é o quanto o ser humano pode ultrapassar seus limites para manter sua estabilidade.

Nossa protagonista é muito bem representada por Riseborough, e o sentimento que no início é semelhante à empatia e compaixão por sua situação inicial, termina com total asco e aversão por uma personagem totalmente sem escrúpulos. Há ainda que se destacar uma fotografia primorosa, com cenas externas mostrando a belíssima paisagem da Islândia,  closes de fundamental importância para a trama e alguns elementos que acabam ficando bem amarrados na trama (nada é inserido ao acaso).


Curiosidade:

  • Neste episódio temos como trilha sonora principal a música Anyone Who Knows What Love Is, que está presente não somente neste, mas em vários episódios da série.

Elenco: Andrea Riseborough, Kiran Sonia Sawar, Andew Gower, Anthony Welsh (II), Claire Rushbrook, Sigurður Sigurjónsson.
Diretor: John Hillcoat
Sinopse: O passado de uma mulher volta para assombrá-la, enquanto uma ajustadora de seguros interroga pessoas sobre um acidente com uma máquina de memória.

Trailer:





4º episódio – Hang the DJ 

Por Eduarda Souza

Vivemos em um mundo com uma espécie de Tinder ‘aprimorado’: ele seleciona um par de acordo com suas experiências e gostos, te proporciona um encontro e ainda define qual será a data de duração daquele relacionamento. Neste episódio, o aplicativo é obedecido fielmente e a promessa é que, após uma longa experiência, com vários parceiros (as), você encontre seu par ideal, com cerca de 99,8% de correspondência.


Bom, não sei você, mas a premissa não me parece muito interessante. É claro, que em algum momento, vemos no episódio algo que parece como uma ‘vantagem’ do uso desse aplicativo, que é um determinante definitivo de quem será seu par:

– Devia ser uma loucura antes do sistema. 
– Como assim?
– As pessoas tinham que cuidar de relacionamentos sozinhas, decidir com quem ficar. 
– Deviam ficar indecisos, é difícil escolher com tantas opções.
– Sim, exatamente. E, se as coisas ficassem ruins, tinham que dar um jeito de terminar.
(…)
– É muito mais simples com tudo definido.

Esse episódio, um dos pontos altos dessa temporada, é marcado pela presença de uma tecnologia que, mais uma vez, acaba por tornar as relações mais frias, distantes, sem tanto sabor; aquela tecnologia que hoje tantos usam desesperadamente afim de encontrar seu par ideal. E é interessante, pois nosso casal protagonista, decide no fim das contas se rebelar contra esse sistema. Será que dá certo? Será que, de certa forma, nós sempre acabamos nos rendendo, no final, a esse tipo de sistema?


Com um título totalmente inspirado na música
Panic da banda The Smiths (música essa que fecha, linda e surpreendemente o episódio), uma fotografia maravilhosa, com uma incrível paleta de cores de tons fortes (amarelo, vermelho, azul claro, entre outros), um figurino simples, mas com um estilo único, e protagonistas com uma química incrível, esse é um episódio que merece ser visto. Vai te deixar apaixonado e torcendo para que nosso casal se dê bem no final das contas. E provavelmente, te fará questionar sobre o uso desses aplicativos que te prometem o tão sonhado par ideal.


Elenco: Georgina Campbell, Joe Cole, George Blagden, Jessie Cave, Gwyneth Keyworth, Gina Bramhill.

Diretor: Tim Van Patten

SinopseUm novo aplicativo de namoro permite com que os casais correspondentes sejam informados quanto tempo durarão seus relacionamentos.
Trailer:


5º episódio – Metalhead 
Por Lívia Martins

O quarto episódio da série e sem dúvida o mais simples, nos transporta para um mundo pós apocalíptico onde objetos possuem mais valor do que a vida humana.



Em Metalhead, observamos um grupo de pessoas tentando invadir um armazém em uma busca frenética por algo que parece ser importante; logo em seguida, descobrimos que este local é protegido por cachorros robôs com uma inteligência incrível e que não poupam esforços nem vidas para proteger as mercadorias.



Não sabemos ao certo se a programação desse “cão” é extremamente violenta, ou se ele criou uma programação própria para exterminar os seres humanos. Aliás, um dos problemas deste episódio em especial é não ter nenhum tipo de reviravolta ou reflexão que nos faça pensar em como o futuro pode ser terrível, a não ser fazer vontade dos filhos à qualquer custo e perseguições sem fim.


Apesar de uma fotografia linda preta e branca, com closes de câmeras que remetem à filmes de ficção cientifica antigos, quase sem diálogos ele deixa de ser algo que projeta o futuro para ser uma homenagem ao passado. É uma pena, pois é o primeiro episódio que precisamos focar mais nas qualidades técnicas do que na história em si.

Curiosidades:

  • Os cães robôs assassinos que foram representados neste capítulo foram inspirados nos robôs da BostonDynamics
  • Em nota: Charlie Brooker, diretor deste episódio, deu o seguinte depoimento:
“Originalmente, no meu primeiro rascunho, nós mostrávamos um humano operando o cachorro robô de sua casa, do outro lado do oceano. Tinha uma parte que eu gostava onde ele deixa a mesa de controle, na cena em que o robô está vigiando a protagonista em cima da árvore, e vai dar um banho em seus filhos.” 

Realmente faltou o contexto para dar mais ênfase ao porquê dos acontecimentos e relacioná-los com episódio White Bear.


Elenco: Maxine Peake, Jake Davies, Clint Dyer.


Diretor: David Slade

SinopseUma mulher tenta sobreviver em uma terra perigosa cheia de cães de guarda robóticos.

Trailer:


6º episódio – Black Museum

Por Ana Paula Araújo

Nish (Letitia Wright) está viajando de carro para pra abastece-lo e encontra o Black Museum. Um museu que reúne artefatos tecnológicos que fizeram parte de crimes ou histórias reais. O museu é comandado por Rolo Haynes (Douglas Hodge), um ex-médico que por ter acesso aos casos ou até envolvimento direto com eles, reuniu os elementos e transformou-os em entretenimento. 


O formato do episódio é igual ao 4º episódio da 2ª temporada, Natal, ambos contam três histórias diferentes, mas que tem algum tipo de ligação uma com a outra. Haynes, ao apresentar parte dos artefatos, cita indiretamente outros episódios, como em dado momento ele diz que alguém que passou pelo museu deu nota 1 para ele, claramente ele se refere ao sistema de Queda Livre (1º episódio, 3ª temporada) onde as pessoas vivem de notas, dadas umas pelas outras através de um aplicativo. Em outro momento ele fala sobre pessoas vivendo em realidade virtual através de suas mentes, ou seja, San Junipero (4º episódio, 3ª temporada), isso já dá introdução a uma das histórias.


Um dos artefatos é uma touca com pequenos pontos eletrônicos, quando uma pessoa usa a touca transmite tudo que o usuário sente para um receptor, este, está acoplado ao cérebro de um médico que, a partir das dores dos pacientes, consegue gerar um diagnóstico muito preciso. Poderia ser algo bom, se isso não se tornasse um vício e o deixasse louco. Rolo conta a história de um teste que ele ofereceu a uma paciente em estado vegetativo, o responsável poderia transportar sua consciência em sua cabeça, seria como duas pessoas vivendo em uma. Mas, é óbvio que isso também não daria certo. Isso de colocar a consciência em outras pessoas ou coisas, nos leva a terceira e última história; a de um presidiário que foi condenado por um assassinato, que foi considerado a principal atração do museu. A consciência do homem estava ali e os visitantes podiam eletrocuta-lo e ainda ganhar um chaveiro. Realmente muita loucura para um episódio e para um narrador (Rolo Haneys).

O episódio tem um enorme plot-twist – não vou dar spoilers -, mas posso adiantar que é tão bom quanto Natal, sendo um dos mais surpreendentes. O formato e a narrativa do episódio e o roteiro são excepcionais, realmente de deixar qualquer um de queixo caído, e, na minha opinião, o episódio resgata toda a temporada que como as anteriores, possuí alguns altos e baixos.


Elenco: Douglas Hodge, Letitia Wright, Daniel Lapaine, Aldis Hodge, Alexandra Roach, Amanda Warren, Babs Olusanmokun.


Diretor: Colm McCarthy

SinopseUma mulher entra em um museu onde o proprietário lhe conta as histórias relacionadas aos artefatos.

Trailer: 


Balanço da Temporada
Por Ana Paula Araújo
A quarta temporada de Black Mirror tem seus altos e baixos, assim como as temporadas anteriores tem episódios geniais, alguns mais ou menos e outros ruins. Todos os episódios causam algum tipo de impacto ou tem aquele efeito de fazer o espectador conectar o episódio a algo do cotidiano ou presente na atualidade, no caso, a temporada cumpriu o seu papel dentro da proposta da série. Consegue prender a atenção na maioria dos episódios, talvez menos em Crocodile e Metalhead, fechando a temporada com o incrível Black Museum. Bom, foi uma temporada repleta de referências às anteriores, uma boa sacada, pois bate a nostalgia e da vontade de rever alguns episódios. Foi uma temporada que funcionou, está dentro do padrão da série, só menos impactante, mas boa.

Balanço da Temporada
Por Eduarda Souza
Charlie Brooker parece ter nos acostumado muito mal, nos dando temporadas anteriores com muitos elementos fantásticos, o que fizeram muitos se renderem aos episódios nada dóceis de Black Mirror. Por estarmos já acostumados com o universo da série, talvez esse seja o principal fator de estranhamento por essa temporada. Alguns episódios desenvolveram um outro campo, que outrora não fora tão explorado por Brooker, o que não chega a ser ruim, já que pudemos perceber que a série possui bastante potencial para tratar de diversos assuntos. É claro que há episódios que se destacam e outros que se ofuscam, entretanto acredito que pudemos desfrutar deste universo de forma totalmente nova. Destaco ainda a forte presença feminina em todos os episódios. Sim, meu caro! Em todos. Protagonismo feminino super bem desenvolvido rendendo uma estrelinha a mais, de minha parte, para essa temporada. 

Balanço da Temporada
Por Lívia Martins

Esta temporada de Black Mirror foi a mais inclusiva de todas, ou seja, tentou agradar a galera que ainda não conheceu a essência da série de modo geral, se esquecendo um pouco de reviravoltas ou grandes novidades tecnológicas. Ao que parece que se esgotaram as ideias do caos que pode ser o futuro, o que não é verdade, pois há muito para se explorar, desde bonecos sexuais, explorar o universo, até mesmo biohakers… Senti-me frustrada pela expectativa, porém a última temporada foi tão boa que dificilmente seria fácil de ser superada.


Trailer 4º Temporada 



Bônus!


Confira os pôsters de cada episódio:

USS Callister



Arkangel


Crocodile

Hang the DJ

Metalhead

Black Museum



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