A Torre Negra é o
37º filme adaptado das obras de Stephen King (O Iluminado, IT), sendo
um dos mais esperados pelo público, tendo livros, hq’s, e agora, um filme. Com
tanto material é de se esperar uma obra coesa e interessante, ou, no mínimo,
algo bom, mas infelizmente isso não é entregue, se passando por uma obra rasa e
problemática.
37º filme adaptado das obras de Stephen King (O Iluminado, IT), sendo
um dos mais esperados pelo público, tendo livros, hq’s, e agora, um filme. Com
tanto material é de se esperar uma obra coesa e interessante, ou, no mínimo,
algo bom, mas infelizmente isso não é entregue, se passando por uma obra rasa e
problemática.
O pistoleiro Roland Deschain (Idris Elba) percorre o mundo
em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer.
Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto (Matthew
McConaughey), passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões
entre o real e o imaginário.
em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer.
Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto (Matthew
McConaughey), passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões
entre o real e o imaginário.
O nome do cabeça de tudo é Nikolaj Arcel, diretor dinamarquês
conhecido por O Amante da Rainha (2012), filme indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013, mas nada em A Torre Negra se parece com esse filme,
principalmente em questões de qualidade. Visualmente o diretor tem boas
escolhas, enquadramentos aceitáveis, planos bem feitos, além de uma boa noção
de espaço e cenário.
conhecido por O Amante da Rainha (2012), filme indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2013, mas nada em A Torre Negra se parece com esse filme,
principalmente em questões de qualidade. Visualmente o diretor tem boas
escolhas, enquadramentos aceitáveis, planos bem feitos, além de uma boa noção
de espaço e cenário.
Mas, quando tratamos de escolhas gerais do filme se vê uma
série de erros. Principalmente pela escolha do que mostrar em tela, decisão em
que o diretor toma por passar em todos aspectos importantes, como motivações,
escolhas e etc. Simplesmente ele mostra tudo que certamente segundo a trama
deveria mostrar, o que aparenta uma certa responsabilidade com a qualidade do
filme, mas, infelizmente, se passa apenas por aparências.
série de erros. Principalmente pela escolha do que mostrar em tela, decisão em
que o diretor toma por passar em todos aspectos importantes, como motivações,
escolhas e etc. Simplesmente ele mostra tudo que certamente segundo a trama
deveria mostrar, o que aparenta uma certa responsabilidade com a qualidade do
filme, mas, infelizmente, se passa apenas por aparências.
No peso de trama e no tamanho dela como a de A Torre Negra onde se tem que
apresentar personagens, histórias, conexões, fios de enredo que são abordados
em 8 livros, em um tempo de 1 hora e 37 minutos é quase que claro que algo vai
dar errado quando se quer mostrar tudo, e é o que acontece. Onde a partir
dessas escolhas o roteiro passa por cima total de dois aspectos básicos (que
basicamente definem a qualidade de um filme), a construção e o desenvolvimento.
Roteiro que também foi responsabilidade de Nikolaj Arcel.
apresentar personagens, histórias, conexões, fios de enredo que são abordados
em 8 livros, em um tempo de 1 hora e 37 minutos é quase que claro que algo vai
dar errado quando se quer mostrar tudo, e é o que acontece. Onde a partir
dessas escolhas o roteiro passa por cima total de dois aspectos básicos (que
basicamente definem a qualidade de um filme), a construção e o desenvolvimento.
Roteiro que também foi responsabilidade de Nikolaj Arcel.
E, a partir desse problema o filme entra em um estado
caótico de apenas várias cenas sendo colocadas uma por cima da outra com ordens
lineares de roteiro, deixando uma experiência superficial e sem nenhuma
interação importante com o público. Chegando a um ponto em que caso o filme
mostrasse a pior das possibilidades em que os protagonistas morressem, você não
se importaria com nada, simplesmente por não ter nada que te fizesse se apegar a obra, ou personagens.
caótico de apenas várias cenas sendo colocadas uma por cima da outra com ordens
lineares de roteiro, deixando uma experiência superficial e sem nenhuma
interação importante com o público. Chegando a um ponto em que caso o filme
mostrasse a pior das possibilidades em que os protagonistas morressem, você não
se importaria com nada, simplesmente por não ter nada que te fizesse se apegar a obra, ou personagens.
Com o filme raso, seus problemas ecoam em diversos aspectos,
como edição e montagem, tempo em tela de cada personagem, logo atrapalhando
qualquer interesse de uma atuação memorável de qualquer ator escalado para a
obra.
como edição e montagem, tempo em tela de cada personagem, logo atrapalhando
qualquer interesse de uma atuação memorável de qualquer ator escalado para a
obra.
Tendo o protagonista e estreante no cinema Tom Taylor, que
apesar do bom tempo em tela, pelas escolhas de roteiro e direção não mostra
nada de mais. Levando Matthew McConaughey (Clube
de Compras Dallas, Interestelar)
a repetir muitos de seus papéis e fazer um vilão que apesar dos “poderes”, não
teme. E, apesar de ser o melhor personagem e ter os melhores momentos do filme
(que em minha opinião foram os alívios cômicos), Idris Elba (série Luther) não tem um roteiro a altura
para apresentar um possível potencial carregado em seu personagem.
apesar do bom tempo em tela, pelas escolhas de roteiro e direção não mostra
nada de mais. Levando Matthew McConaughey (Clube
de Compras Dallas, Interestelar)
a repetir muitos de seus papéis e fazer um vilão que apesar dos “poderes”, não
teme. E, apesar de ser o melhor personagem e ter os melhores momentos do filme
(que em minha opinião foram os alívios cômicos), Idris Elba (série Luther) não tem um roteiro a altura
para apresentar um possível potencial carregado em seu personagem.
Tendo problemas de direção, roteiro, edição e montagem,
apresentando como qualidade os efeitos visuais em algumas cenas, em outras não,
para o bom cinéfilo simplesmente não é recomendável, para o público comum,
talvez. Mas, sendo deixado claro que no fim da experiência será um filme no
máximo ok, e que apesar de uma incrível qualidade de cenas de ação apresentadas
no trailer, é basicamente aquilo do trailer que tem de ação.
apresentando como qualidade os efeitos visuais em algumas cenas, em outras não,
para o bom cinéfilo simplesmente não é recomendável, para o público comum,
talvez. Mas, sendo deixado claro que no fim da experiência será um filme no
máximo ok, e que apesar de uma incrível qualidade de cenas de ação apresentadas
no trailer, é basicamente aquilo do trailer que tem de ação.
Apesar do potencial A
Torre Negra se mostra uma grande decepção, não emocionando, não adaptando
bem o material original, não impressionando, com diálogos rasos e por fim,
totalizando em uma experiência ruim, cansativa e broxante.
Tìtulo Original: The Dark Tower
Direção: Nikolaj Arcel
Elenco: Idris Elba, Matthew McConaughey, Tom Taylor, Abbey Lee Kershaw, Katheryn Winnick. Jackie Earle Haley.
Sinopse: O pistoleiro Roland Deschain (Idris Elba) percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto (Matthew McConaughey), passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário.
Trailer:
O que achou da crítica? Gostou do filme? Ainda vai assistir? Diz pra gente nos comentários 😀