Crítica: The Big Bang Theory – 10ª Temporada (2017, Mark Cendrowski)

Isso mesmo, já fazem 10 anos que The Big Bang Theory nos diverte, porém sua longevidade também trouxe alguns problemas, como o alto salário dos atores Jim ParsonsJohnny GaleckiKaley CuocoKunal Nayyar e Simon Helberg, chegando a 1 milhão por episódio, enquanto as atrizes Mayim Bialik e Melissa Rauch, consideradas coadjuvantes, recebiam bem menos, pondo em risco a participação de ambas na série. Segundo a Variety, os protagonistas aceitaram reduzir o valor de seus contra-cheques em até U$ 100 mil dólares para que as intérpretes de Amy e Bernadette pudessem receber um aumento. (Nada mais justo!) E após superar os obstáculos, a série foi renovada para mais 2 temporadas! Entretanto, ela não escapa de alguns problemas. Vem ler a crítica e tire suas conclusões. 




Criada por Chuck Lorry (Two and a Half Men) e Bill Prady, já tem duas temporadas encomendadas e um spin-off da infância de Sheldon (Jim Parsons), o que mostra que a CBS está bem longe de terminar com a história de sucesso, que já ganhou diversos prêmios, a produção já levou 9 Emmys e 1 Globo de Ouro. Mas fica aquele questionamento, será mesmo que a série aguenta mais duas temporadas? Tenho a impressão que a série entrou naquele loop de piadas que, com o passar do tempo, se tornaram rotina. Nenhum convidado significativo, nenhuma mudança no roteiro e a mesmíssima fórmula que continua desde o primeiro ano, é nítido como a série deteriora e entra na mesmice. Tirando uma coisa ou outra na vida dos protagonistas, nada realmente está diferente. Talvez seja o mal das séries prolongadas. Não diria só as de comédia, mas muitas ficam com a história tão enraizada, que não conseguem mudar. Não me entendam mal, ela é divertidíssima. Inteligente, piadas bem feitas, o roteiro é organizado e as atuações são ótimas, porém, sempre sabemos quando uma piada vai entrar e às vezes o que os personagens vão fazer. Salvo algumas exceções.. 


A evolução dos personagens é muito superficial comparada a outra série de comédia, Mom, que, ao mesmo tempo que nos diverte, nos faz chorar no episódio. A construção dos sentimentos dos personagens é muito raso. Fica até difícil dizer se houve alguma diferença nas atuações. Porém, agora os atores parecem mais à vontade nos personagens. Esse ano Bernadette teve uma filha, mas a relação delas não é muito explorada. Penny está trabalhando em algo completamente diferente, mas se ela estivesse como garçonete não faria muita diferença. Os episódios são mais focado em Leonard e principalmente Sheldon, que agora mora com Amy, que, para ele e para nós, foi um grande passo e muitas vezes a série é isso, mostra o dia a dia de Sheldon e Amy, seus problemas e sua relação. Uma vez que antes, a relação amorosa mais complexa era de Penny e Leonard. 

A série não cria muita expectativa sobre o que vai acontecer e sobre os personagens. Porém, como eu disse, continua sendo uma série divertida e engraçada. 

Vale a pena assistir? Sim. O final do episódio 24 criou muita expectativa. Quem assistiu deve estar se perguntando o que vai acontecer agora.

Se comporta mais duas temporadas? Não sei. Acho que teremos que conferir.


Direção: Mark Cendrowski

Elenco: Jim ParsonsJohnny GaleckiKaley CuocoKunal Nayyar e Simon Helberg, Mayim BialikMelissa Rauch, Kevin Sussman. 

Sinopse: A série é centrada em cinco personagens que vivem em Pasadena, Califórnia: o físico experimental Leonard Hofstadter e o físico teórico Sheldon Cooper, ambos vivendo juntos, partilhando um apartamento e trabalhando no Instituto de Tecnologia da Califórnia – Caltech; Penny, uma garçonete e aspirante a atriz que mais tarde se torna uma representante farmacêutica, e que vive como vizinha de ambos; e o engenheiro aeroespacial Howard Wolowitz e o astrofísico Rajesh Koothrappali, amigos e colegas de trabalho geeks semelhantes e socialmente desajeitados de Leonard e Sheldon. Os hábitos geeks e o intelecto dos quatro rapazes entra em contraste em relação ao efeito cômico com habilidades sociais e senso comum de Penny.

Trailer:



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