Crítica: O Mistério das Duas Irmãs (2009, de Charles Guard, Thomas Guard)

Sendo um dos filmes de terror mais badalados de 2009, ‘O Mistério Das Duas Irmãs’ foi tremendo sucesso de público. Com muita criatividade, o longa desenvolveu seus personagens de forma perfeita, mantendo seu aterrorizante suspense até o final. Dos produtores de ‘O Chamado’, já sabemos o que vem por aí, né? São sustos atrás de sustos, além de questionamentos surgirem o tempo todo.


A história é centrada em Anna (Emily Browning), jovem que após perder a mãe em um incêndio, tenta se suicidar. Como resultado, ela vai parar em uma clínica de tratamento. Dez meses depois, ela continua sem lembrar o que exatamente houve naquela noite. Mesmo assim, o Dr. Silberling (Dean Paul Gibson) decide lhe dar alta. Anna é então levada de volta para casa pelo pai, Steven (David Strathairn), um escritor bem-sucedido. Chegando lá, ela encontra sua irmã Alex (Arielle Kebbel) e Rachel Summers (Elizabeth Banks), enfermeira de sua mãe, que recentemente noivou com seu pai. Logo, Anna passa a ser assombrada por fantasmas, que a fazem crer que Rachel seja a pessoa que matou sua mãe. Elas entram em confronto com a madrasta, ao investigar o duvidoso passado de Rachel, onde encontram evidências de que ela não é quem diz ser. Temos aqui um elenco peculiar: Emily Browning, de ‘Suckerpunch – Mundo Surreal’, ‘Desventuras em Série’, ‘Beleza Adormecida’, ‘No Cair Da Noite’, ‘Navio Fantasma’, ‘Viagem Sem Volta’ e o incrível ‘Pompeia’; Elizabeth Banks, de ‘Jogos Vorazes’, ‘À Beira Do Abismo’, ‘Substitutos’, ‘Para Maiores’ e em breve será vista em ‘Power Rangers: O Filme’. Além de Arielle Kebbel, que atuou recentemente na série ‘Ballers’, ao lado de The Rock. No geral, todos interpretam seus papéis de forma soberba e satisfatória. O roteiro trabalhou bem a parte do mistério que a trama envolve. Começo, meio e fim também foram astutamente planejados pelo diretor!

Ao longo de sua 1 hora e meia de projeção, somos levados a muitas incertezas, que nos fazem pensar uma coisa, quando na real, a verdade é outra. Isso foi típico de vários outros filmes que já vi: ser pego por aquilo que você imaginou ser o segredo e assim, perceber o quanto você ainda não tem a capacidade de decifrar o mistério prestes a ser revelado, dá uma raiva. Foi o que houve aqui. No entanto, o diferencial do longa é conseguir entreter o público do primeiro ao último minuto, algo me impressionou, indubitavelmente. Outra questão que friso aqui foi o desfecho. Sério, que final sinistro, gente. Não esperava por aquilo de jeito nenhum! Fiquei de queixo caído! Até hoje estou de cara em quão desatento eu fui ao não desvendar a charada antes do término. Espero que eu não tenha sido o único…rs
Além disso, na primeira vez que o assisti eu tomei um susto tão grande na cena que se passa cozinha da casa! Não sei se é porque estava de fone ou se o som estava alto, só sei que meu coração disparou. Desde então, ao rever o longa e aquela parte, já não passo mais pelo mesmo impacto de antes. Com certeza ele causará em quem nunca assistiu. Engraçado que ele é um daqueles filmes que não importa quantas vezes eu assista, nunca vou me cansar. Pelo contrário, sempre acabo descobrindo uma coisa nova que passou despercebida antes. Desse modo, deixo aqui mais uma dica para quem é super fã de thrillers, como eu. Sim, vale a pena ver de novo!
Nota: 8

Direção: Charles Guard, Thomas Guard

Elenco: Emily Browning, Elizabeth Banks, Arielle Kebbel, Alf Humphreys, Danny Bristol, David Strathairn, Dean Paul Gibson, Don S. Davis, Heather Doerksen, Jesse Moss, John Prowse, Kevin McNulty, Maya Massar.

Trailer:

Mais imagens do filme:



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