Crítica: Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos (2016, de Duncan Jones)

Baseada no jogo de mesmo
nome, estreou nos cinemas semana passada ‘Warcraft – O Primeiro Encontro de Dois Mundos’, que
mistura ação e aventura na medida certa! Confesso que não sou fã do jogo, mas nem por isso deixei de usufruir a obra.



Logo nos primeiros minutos, somos introduzidos em uma era medieval fantástica, onde essas duas espécies lutam pelo domínio de território a séculos. Todavia, não vi o 3D fazer diferença nenhuma, são poucos os que possuem diferencial para serem vistos em três dimensões e este aqui não é um deles. Pode ser visto em 2D sem o menor problema.



Partindo do início, falemos de Duncan Jones, diretor da complexa ficção ‘Contra o Tempo’. Após ter feito 2 filmes incríveis, ele prova que, com relevância, realmente conseguirá atingir seu público alvo e talvez até quem não é fã, como eu. Temos aqui um cenário com locações deslumbrante e que, por conseguinte, garante cenas de luta espetaculares! Os efeitos especiais são um show à parte! O CGI é tão realista, que você consegue assistir sem se preocupar com o artificialismo, em particular o dos Orcs. Sua aparência física chega a ser bizarra e até assusta um pouco.


O design das criaturas mitológicas também foi sensacional, superando, ao meu ver, os de ‘Avatar’. Quanto a duração não foi nenhum incômodo, 2 horas que passam desapercebidas, comparado com as 2 horas e 45 minutos de ‘Avatar’, cômico. Na minha opinião, embora eu não conheça todo aquele universo, gostei da performance de todos os personagens em si. Posso ter “boiado” em alguns momentos, mas no fim das contas tudo me foi esclarecido e não perdi mais o fio da meada. A história infelizmente não foi excelente. As reviravoltas são um pouco previsíveis, enquanto o enredo se preocupou em encher a mente de quem assiste com muita informação pra guardar que quiçá se perca.


Famoso por participar da série ‘Vikings’, Travis Fimmel (a cara de Alexander Skasgård, principalmente
no pôster) interpreta o líder dos humanos, Anduin Lothar. Ele mandou bem mais no quesito ação do que no quesito drama pessoal. O elenco ainda
conta com mais rostos bem conhecidos ultimamente: Garona, (Paula Patton), de ‘Missão
Impossível – Protocolo Fantasma’ e ‘Preciosa – Uma História de Esperança’,
Llane Wrynn (Dominic Cooper), de ‘Need For Speed – O Filme’
e ‘Já Estou Com Saudades’, Medivh (Ben Foster) ‘Pandorum’ e ‘O Grande Herói’ e Dantonan
(Toby Kebbell), de ‘Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo’ e o aguardado ‘Ben-Hur’.


Diria até que ele é uma mistura de ‘As Crônicas de Nárnia’ e ‘Game of Thrones’. Eu particularmente curti ele, por ter me prendido na cadeira, agoniado em algumas partes, animado em outras. Posso dizer que está longe
de ser ruim como críticas de sites americanos exibem. É sim mais um filme pipoca, entretenimento
que certamente abrirá espaço para novas adaptações de games aos cinemas. Para concluir, espero que ele faça boa bilheteria nas próximas semnas e que as continuações sejam tão boas quanto este foi.

Nota: 8

Direção: Duncan Jones

Elenco: Travis Fimmel, Paula Patton, Dominic Cooper, Toby Kabbell, Ben Schnetzer, Robert Kazinsky, Clancy Brown, Daniel Wu, Ruth Negga, Anna Galvin, Callum Keith Rennie, Burkely Duffield, Ryan Robbins, Dean Redman.

Sinopse: O reino pacífico de Azeroth está à beira de uma guerra enquanto sua civilização enfrenta uma raça temível de invasores: guerreiros Orcs fugindo de sua casa moribunda para colonizar um novo lugar. Enquanto um portal se abre para conectar os dois mundos, um exército enfrenta destruição e o outro enfrenta a extinção. De lados opostos, dois heróis são colocados em um caminho de colisão que irá decidir o destino de suas famílias, seu povo e seu lar. Então, uma saga espetacular de poder e sacrifício começa, onde a guerra tem muitas faces e todos lutam por algo.

Trailer:
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