Crítica: Jack – O Caçador de Gigantes (2013, de Bryan Singer)




Está aí o mais inexplicável fracasso e esquecido filme do ano! Com um orçamento de US$ 195 milhões, o filme arrecadou muito pouco do planejado, sendo um imenso fracasso, algo que no ano passado aconteceu com ‘John Carter’. As críticas foram no geral mornas, coniventes com o filme em questão. Acontece que esta nova leitura da fábula do ‘João e o Pé de Feijão’ não chega a ser um filme clássico, mas é uma divertida aventura épica, um bom blockbuster em um ano que aparentemente está chato! Vou ter que ser igualmente chato e dizer que irei na contramão. 2013 ainda não entregou tudo que pode (torcemos para esta metade final melhorar) e este Jack – O Caçador de Gigantes acaba sendo um bom entretenimento. 




A sinopse eu disponho lá em baixo, até porquê você já conhece. Acontece que este filme tem uma quantidade de acertos em que a maioria dos filmes juvenis escorregam. O elenco é competente, mesmo que não usado de maneira brilhante. Mesmo assim, talentosos atores parecem se divertir nos seus papéis. Temos Stanley Tucci, Bill Nighy, Eddie Marsan, Ewen Bremner e Ian McShane brilhando como coadjuvantes. O protagonista é o carismático  Nicholas Hoult, de ‘Meu Namorado é um Zumbi’. Aqui ele consegue mais um vez segurar a aventura nas costas. A jovem (e linda) Eleanor Tomlinson é a típica princesa aventureira. Ela convence no papel sem agredir nossas mentes, algo que tem acontecido com algumas mocinhas “sem sal”. E por último temos um terceiro protagonista, o sempre ótimo e infelizmente subestimado Ewan McGregor, aqui sendo um guerreiro importante na trama e amigo do jovem casal principal. 


Na direção, Bryan Singer faz um trabalho correto; sem mais e nem menos. Ele pode não inovar, mas mantém o ritmo bom e crível. As cenas no tal pé de feijão são bem elaboradas. O filme apresenta uma fotografia correta, típica de filmes de batalha épica e magia. Com 2 horas de duração, roteiro e direção entregam um filme redondinho, com início, meio e fim; fim este que ainda traça um paralelo com nossa realidade. Bryan Singer surpreendeu o mundo com os dois primeiros X-Men, mas de lá para cá parece não emplacar mais. Uma pena, já que o faro para o cinema fantástico continua afiado. Para completar minha opinião do filme: figurinos legais, gigantes com expressões faciais incríveis e cenas de ação e aventura fantásticas. Todo o final é grandioso, fazendo jus à frase de marketing que diz algo como: ‘uma aventura gigante’.




Desculpem os fãs de Crepúsculo, mas este filme aqui dá de 10 a 0 na tal saga sem graça e com um péssimo final! Jack – O Caçador de Gigantes é um filme simpático, bem feitinho e que não merecia o fracasso que foi. Os efeitos especiais justificam a alta grana gasta na sua produção. E o filme todo ainda traz um humor negro genial. Há algumas mortes bem grotescas e estranhas. Em certa altura uma personagem indaga: porque sempre que alguém vai morrer, grita? E então … ! Esta cena é hilária e exemplifica o tom descompromissado que o filme carrega. Sim, aprovei este rejeitado blockbuster como um dos mais legais do ano. Está na hora o público começar a rever seus conceitos.



NOTA: 8





Direção: Bryan Singer


Elenco: Nicholas Hoult, Ewan McGregor, Stanley Tucci, Bill Nighy, John Kassir, Eleanor Tomlinson, Eddie Marsan, Ewen Bremner, Ian McShane.


Sinopse: o filme conta da história de uma guerra antiga que se reinicia quando um jovem trabalhador
do campo abre inconscientemente um portal entre o nosso mundo e uma raça de gigantes  pavorantes. Soltos na Terra pela primeira vez depois de séculos, os gigantes tentam reconquistar seu território que foi perdido, forçando o jovem Jack (Nicholas Hoult) a entrar na batalha de sua vida
para impedi-los. Lutando por um reino e seu povo, e pelo amor de uma corajosa princesa, ele fica frente a frente com os guerreiros incansáveis que ele pensava ser apenas uma lenda e recebe a chance de ele mesmo se tornar uma lenda também.


Trailer:



Seleção de fotos e cartazes do filme:














































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