Um filme romântico para esse dia é…
Um clássico. Acho feio chamarem de “dramalhão oficial da época de ouro de Hollywood”. Mas, ok. É o melhor exemplar de que como o romance era tratado nas telas naquele período.
Foi um enorme sucesso de bilheteria em seu lançamento e continua sendo uma excelente opção romântica hoje. Continua funcionando e por vários motivos.
A estória é sobre uma jovem manipulada pela mãe que com a ajuda de um psicólogo passa por toda a etapa “transformação de patinha feia para cisne” e acaba encontrando um grande amor em um cruzeiro que vem para a América do Sul. Sim. A incrível atriz Bette Davis vem para o Brasil! Bom, ao menos na ficção.
E quem é que não cai de amores por essa velha fórmula do personagem principal passando por uma evolução, uma redenção? É natural de todos nós admirar a “volta por cima” do outro. Por isso que o filme funciona.
Mulheres especificamente irão amar por conta dos estilosos figurinos, das passagens românticas de derreter corações. Para os homens, para o público em geral – especialmente os super fãs de cinema – fica a trilha sonora vencedora do Oscar, as atuações de primeira e toda a essência de um filme romântico que certamente continuará rompendo a barreira das gerações para todo o sempre.
PONTOS MARCANTES:
– O “galã” da estória acendendo dois cigarros ao mesmo tempo em sua boca e cedendo um para sua amada. O ator confessou em entrevista que com o sucesso do filme não podia sair na rua sem que mulheres pedissem para que ele acendesse cigarros para elas;
– A eterna (e para mim, como escritor, inspiradora demais) frase final: OH, JERRY, NÃO VAMOS PEDIR A LUA. NÓS TEMOS AS ESTRELAS.
